quinta-feira, 16 de julho de 2009

Como a Educação Formal da pessoa com deficiência foi entendida ao longo da história da Humanidade

A Educação Formal da pessoa com deficiência passou por três momentos distintos:

Segregação Escolar
· As primeiras instituições foram internatos que tinham como objetivo desenvolver as habilidades desses indivíduos e preservá-las do convívio com adultos.
· Essas instituições foram transformadas em asilos, voltadas para o cuidado e atendimento à pessoa com deficiência.

A Integração escolar
· Surgida no século XX, à integração escolar defende que a pessoa com deficiência seja inserida na rede regular de ensino para que tenha convívio com o cotidiano escolar a fim de que esteja preparada para a vida.
· A escola regular foge da responsabilidade de acolher esse aluno fazendo com que ele permaneça na escola especializada. A partir desse motivo se buscou uma nova alternativa.

A Inclusão Escolar
· A escola e a sociedade devem garantir o acesso das pessoas com deficiência para que elas possam se adequar aos ambientes e não o contrário, como ocorrido até então.
· Apesar desta mudança de pensamento sobre inclusão, a escola e a sociedade em geral não estão preparadas para receber os alunos com deficiência.

As Primeiras Instituições de Educação Especial no Brasil

· Deficiência Visual
Imperial Instituto de Meninos Cegos – 1854 – Rio de Janeiro (Atual Instituto Benjamin Constante)

· Deficiência Auditiva
Instituto dos Surdos Mudos – 1857 – Rio de Janeiro

· Condutas Típicas (crianças consideradas “anormais”)
Hospício D. Pedro II (Pavilhão Bourneville)– 1913 – Rio de Janeiro

· Crianças Hospitalizadas (para internações de longo tempo)
Santa Casa de Misericórdia – 1931 – São Paulo

· Deficiência Mental e deficiência Física
Instituto Pestalozzi – 1927 – Rio Grande do Sul
APAE – 1954 – Rio de Janeiro

· Superdotados
Sociedade Pestalozzi do Brasil – Rio de Janeiro

Os movimentos brasileiros em defesa da criança e do adolescente

1924 – Declaração dos Direitos da Criança
1959 – Declaração universal dos Direitos da Criança
1979 – Ano internacional da Criança
1989 – No Brasil aconteceu a Convenção da Criança e do Adolescente
1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente

A criança e o direito à educação

· ECA, art. 53 (BRASIL, 2002) assegura que a criança deve ser garantida “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola”.
· ECA, art. 54 é “dever do Estado assegurar atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.

A importância da brincadeira

As crianças com deficiência também participam das atividades lúdicas para formular hipóteses, sendo a brincadeira um importante instrumento para reproduzir, elaborar, compreender e aprender o mundo em que vivem.

Conhecendo o uso das adaptações curriculares

A escola deve ser flexível e estar aberta a diversidade, assim as adaptações curriculares não precisariam existir, mas como existem devem funcionar somente como apoio.
Alguns exemplos:
· Uso de miniaturas para ajudar crianças cegas;
· Incentivar o trabalho em grupo;
· Dramatizar histórias para deficientes auditivos;
· Associar desenhos às palavras;
· Posicionar a criança com deficiência visual perto de você;

Recursos de acessibilidade:
1 – adaptação física ou órteses – aparelhos ou adaptações fixadas ou utilizadas no corpo do aluno para facilitar a interação do mesmo com o computador.
2 – adaptações de hardware – são aparelhos ou componentes físicos do computador adaptados a pessoas especiais.
3 – software especiais de acessibilidade – programas especiais que possibilitam uma facilitação do aluno com deficiência à máquina ou ao computador.

O computador não deve ser utilizado apenas como instrumento de entretenimento, mas também como uma análise detalhada das necessidades dos alunos para melhor atendê-los. Podendo-se recorrer a opiniões de outros profissionais para melhor adaptação.

Discutindo as possibilidades da Escola Inclusiva

· Você já refletiu sobre qual a filosofia estava presente nas escolas que você estudou ou trabalhou? O ambiente dessas escolas favorecia a inclusão?


NOMES: Carla, Greice, Maiara, Paola, Rosa, Sanoe, Silvana e Vanessa

4 comentários:

  1. Oferecer um ambiente favorável à inclusão, não é só ter conhecimento das mais variadas diversidades, o que é possível ser trabalhado, ou o que a criança já possui de conhecimento, como também e principalmente, respeitar suas limitações, reconhecendo suas diferenças e ressaltando suas potencialidades e incluir na sua aula...Todos.
    Quando se fala "todos", fala-se do aluno portador de necessidades educativas especiais e o aluno sem necessidades educativas especiais. Entretanto deve-se ter a clareza desses termos, onde "necessidades especiais" não deve ser tomado como sinônimo de "deficiência" (mentais, auditivas, visuais, física ou múltiplas)."
    A inovação que ocorrerão daqui para frente diz respeito à escola, ao aluno especial, à família, ao professor e a todas as pessoas que fazem parte deste processo. Por isso, muito já se discutiu e muito há o que discutir, pois a sociedade, de certa forma, custa a perceber as mudanças que estão ocorrendo e a processá-las em sua prática social.
    Apostar nessas inovações será o caminho mais seguro para a efetivação da escola inclusiva. Quando professores descobrirem o valor de ensinar através da troca, reconhecendo seus alunos como seres capazes de realizações, interagindo com as famílias na busca por soluções de seus problemas familiares, os quais interferem diretamente na sala de aula, procurando apoio em todos os setores da escola na realização de tarefas conjuntas e garantindo a participação dos alunos nas decisões de sala de aula, estaremos construindo não apenas a escola que irá atender ao portador de necessidades educativas especiais, mas a escola que atenderá a todos, ou seja, a escola inclusiva.
    Por :Claudia de Lima e Silva

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  2. Vale copiar da internet??????????
    Acompanhe este comentário no link abaixo:

    http://www.pedagobrasil.com.br/educacaoespecial/ainclusaodoportador.htm

    Podia pelo menos ter colocado como citação....

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  3. Érica, Evelise, Camila, Alexandre, Joana e Carolina (Grupo 2):Sim, as filosofias estão presentes na escola, nos projetos, nos planos, entretanto aparecem apenas no papel e não são colocados em prática.
    Na realidade a filosofia é muito utópica, mas não favorece a inclusão.

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  4. Na maioria das vezes a inclusão é vista apenas nos papéis.Algo que foi colocado ali só para dizer que a escola apoia a inclusão.Mas a realidade é extremamente oposta: escolas sem acessibilidade,sem metodologias diferenciadas,sem a aceitação por parte dos professores que jogam esses alunos no fundo das salas e os esquece!
    Se ouvesse coerência no que se escreve nos papéis e na prática do dia-a-dia as escolas seriam ESCOLAS INCLUSIVAS onde todos ganhariam com a diversidade!
    (André, Juliete, Lúcia, Tamara e Veridiane)

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