quinta-feira, 30 de julho de 2009

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CAMPUS SÃO JERÔNIMO – RS
Fundamentos da ação pedagógica II
Profª. : Sandra Brenner Oesterreich




DEFICIÊNCIA AUDITIVA E VISUAL



Carmem Lucia Marques
Daiane de Campos
Paulo Cesar S. da Silva
Queli Garbin
Suelen Rodrigues da Silva


INTRODUÇÃO


O presente trabalho baseia-se em pesquisas bibliográficas, abordando as deficiências auditivas e visuais; definição, características e alternativas pedagógicas no trabalho com as pessoas com tais deficiências.



1 VISÃO

A visão é um dos sentidos que nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta ao mesmo tempo em que nos dá significado para os objetivos, conceitos e idéias.
A comunicação por meio de imagens e elementos visuais é denominada "comunicação visual".

1.1 DEFICIÊNCIA VISUAL

Deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, com caráter definitivo, não sendo susceptível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico.
De entre os deficientes visuais, podemos ainda distinguir os portadores de cegueira e os de visão subnormal (baixa visão).

1.1.1 Causas Da Deficiência Visual

• Congênitas (desde o nascimento): amaurose congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma congênito, catarata congênita.
• Adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.

1.1.2 Sinais De Alerta

• Olhos vermelhos, inflamados ou lacrimejantes;
• Pálpebras inchadas ou com pus nas pestanas;
• Esfregar os olhos com frequência;
• Fechar ou tapar um dos olhos, sacode a cabeça ou estende-a para frente;
• Segura os objetos muito perto dos olhos;
• Inclina a cabeça para a frente ou para trás, pisca ou semicerra os olhos para ver os objetos que estão longe ou perto;
• Quando deixa cair objetos pequenos, precisa de tatear para os encontrar;
• Cansa-se facilmente ou distrai-se ao aplicar a vista muito tempo.

1.1.3 Alternativas Pedagógicas no Trabalho com as Pessoas com Deficiência Visual
A ação educativa vai requerer sensibilidade do educador. A criança cega tem mais semelhanças do que diferenças em relação às outras crianças, suas necessidades afetivas, intelectuais e físicas coincidem.
O professor deve buscar práticas que estimulem a criança a explorar o seu espaço próximo e distante, deve ter a paciência necessária, pois algumas aprendizagens podem ser mais demoradas. Ter energia e firmeza não pode significar desconhecer o ritmo da criança. A criança deve ser envolvida em todas as atividades da escola, como todas as outras.
Se o aluno tem visão residual, (baixa visão) deverá estimulá-lo, o que enriquecerá sua aquisição de conhecimentos por meio dos outros sentidos. O aluno deve ter possibilidade de expressar para o professor ou para o grupo o que percebe, o que sabe, o que sente. O professor pode delimitar tempo aproximado, ou um momento para as exposições de todos, ou dos que se propuserem a falar. Para o aluno cego, a oportunidade de verbalizar em grupo pode lhe permitir comparar as representações com os colegas, estabelecendo assim um maior compartilhamento de signos. Aqueles signos ou palavras não compreendidos pela pessoa cega podem ser explicados com aproximações, buscando-se relacioná-los com algo já representado por ela. Desenvolver ações para o conhecimento do corpo e do espaço são também fundamentais para a formação de conceitos posteriores.
Os professores podem auxiliar a família da pessoa cega, no sentido de evitarem a superproteção e a falta de expectativas quanto ao desempenho do sujeito. Podem informar sobre o que ele faz na escola e orientar para um melhor aproveitamento em casa. A partir da exploração das mãos em situações diferentes, de brinquedos ou discriminação tátil, veremos a estruturação para a aprendizagem da escrita e leitura em Braile.
O professor pode auxiliar na manutenção da postura correta do aluno evitando que o aluno fique balançando a cabeça. Pode sugerir que ele levante um pouco o rosto, ou que direcione o rosto para a posição da mão ou para o que está escrevendo ou desenhando. A criança cega conhece muito do mundo por meio das palavras dos outros, isto com certeza auxiliará na sua concepção e compreensão do mundo. O que você diz e como diz é fundamental na educação da criança cega. Todo o material apresentado visualmente deve ter explicações verbais para auxiliar a compreensão de quem não vê. É importante estimular a pessoa cega a aprender o método Braile. Braille é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille.

1.1.4 Louis Braille

Perdeu a visão aos três anos. Quatro anos depois, ele ingressou no Instituto de Cegos de Paris. Em 1827, então com dezoito anos, tornou-se professor desse instituto. Ao ouvir falar de um sistema de pontos e buracos inventado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, L. Braille fez algumas adaptações no sistema de pontos em relevo.
Em 1829, publicou o seu método. O sistema Braille é um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, o deficiente visual distingue por meio do tato. A partir dos seis pontos salientes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais.
L. Braille morreu de tuberculose, em 1852, ano em que seu método foi oficialmente adotado na Europa e América.
Um cego experiente pode ler duzentas palavras por minuto.

1.1.5 Auto-Conceito do Aluno Cego

È a avaliação que a pessoa tem de si e que se forma na interação com os outros. É baseado nas próprias experiências, nas próprias percepções e nas descrições dos outros. O auto- conceito positivo revela elevada auto-estima e confiança em si mesmo; já o auto-conceito negativo seria uma perda do senso de si próprio, de como lidar com seus limites e suas possibilidades. Quando a sociedade expressa sentimentos que confirmam o outro como sujeito humano, na sua particularidade, ele forma um auto-conceito positivo. Se o negam, desenvolve-se um auto-conceito negativo.
As pessoas confirmam a existência das outras com várias atitudes, um sorriso, um aperto de mão. Da mesma forma, uma crítica, que não é totalmente gratificante, mas reconhece um fato para criticá-lo, não é indiferença. Vários alunos com deficiência visual são unânimes em afirmar que a pior coisa no seu aprendizado é o que ocorre quando são deixados de lado, não se cobra nada deles, não se espera nada deles, quando percebem que o professor não tem nenhuma expectativa em relação a eles.
No caso específico do aluno com deficiência visual, destaca se a necessidade de contato e estimulação através dos sentidos remanescentes evitando o sentimento de isolamento é necessário falar com o outro, mostrar a ele objetos, deixar que ele os toque, dizer a cor, falar de cheiros, assim como buscar avaliar o seu processo de desenvolvimento aprendizagem referenciado nas suas potencialidades e não em comparação com as pessoas que enxergam.

1.1.6 Intervenções

Muitas crianças com deficiência visual podem apresentar atitudes específicas em relação à aprendizagem da matemática. Alguns professores informam sobre crianças que contam até quantidades muito elevadas para sua idade, sem estabelecer nenhuma referência com o material concreto. apenas decoram e não estão compreendendo. A aprendizagem nesse campo se faz inicialmente a partir de situações concretas. Por exemplo: Ela entende que duas laranjas somadas com duas bananas resultam num total de quatro frutas; já, compreender que dois mais dois são quatro, sucederia esta compreensão. Assim, é necessário que ela experimente jogos ou brinquedos, por meio dos quais poderá vivenciar a inclusão em classes, a ordenação por tamanho, a adição e a subtração e a comparação entre objetos. É necessário que a criança desenvolva a noção de conservação dos conjuntos, de equivalência. É fundamental entender tais estágios para auxiliar e estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico formal das crianças.

1.1.7 Estimulação

A escola pode ter materiais diversos que estimulem a percepção do aluno cego e também dos outros alunos, por meio de exercícios ou trabalhos comuns. O papelão grosso, a espuma, o tecido colorido, guizos, elástico, bolinhas ou contas de enfiar, pompons, ripas de madeira, chocalho, feltro de várias cores, lã, fita, latas pequenas com tampas, tampinhas de cerveja, velcro,
luvas de plástico, sabonetes pequenos, argolas grandes e pequenas, EVA (emborrachado) e vários outros materiais podem ser utilizados em atividades coletivas relacionadas aos conteúdos do dia. Como se pode perceber, a avaliação e estimulação do sistema háptico, ou tato mais sofisticado, é fundamental para a aprendizagem da criança cega.
Algumas vezes pode ser necessário que o professor guie o aluno fisicamente para o local desejado, ou para a atividade indicada. O professor pode ainda: fazer um modelo, ou demonstrar a ação ou comportamento sugerido ao aluno. Durante atividades da vida diária, o professor e os colegas podem falar sobre objetos, mostrando-os, dizendo a sua função e usos, nomeando-os. Contar e ler histórias infantis ou clássicas, conforme a condição do aluno. Explorar com encenações ou repetições adaptadas feitas pelos alunos. Reconhecer o corpo, nomear partes, observar a mão que é mais usada (lateralidade), utilizar a dança como meio.




2 DEFICIÊNCIA AUDITIVA

A deficiência auditiva, trivialmente conhecida como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo.
É considerado surdo todo o individuo cuja audição não é funcional no dia-a-dia, e considerado parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.
A deficiência auditiva é uma das deficiências contempladas e integradas nas necessidades educativas especiais (n.e.e.).

2.1 TIPOS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA


• DEFICIÊNCIA AUDITIVA CONDUTIVA:

Qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto auditivo externo até a orelha interna (cóclea). A orelha interna tem capacidade de funcionamento normal, mas não é estimulada pela vibração sonora. Esta estimulação poderá ocorrer com o aumento da intensidade do estímulo sonoro. A grande maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico.

• DEFICIÊNCIA AUDITIVA SENSÓRIO-NEURAL:

Ocorre quando há uma impossibilidade de recepção do som por lesão das células ciliadas da cóclea ou do nervo auditivo. Os limiares por condução óssea e por condução aérea, alterados, são aproximadamente iguais. A diferenciação entre as lesões das células ciliadas da cóclea (caracol) e do nervo auditivo só pode ser feita através de métodos especiais de avaliação auditiva. Este tipo de deficiência auditiva é irreversível.



• DEFICIÊNCIA AUDITIVA MISTA:

Ocorre quando há uma alteração na condução do som até o órgão terminal sensorial associada à lesão do órgão sensorial ou do nervo auditivo. O audiograma mostra geralmente limiares de condução óssea abaixo dos níveis normais, embora com comprometimento menos intenso do que nos limiares de condução aérea.

• DEFICIÊNCIA AUDITIVA CENTRAL, DISFUNÇÃO AUDITIVA CENTRAL OU SURDEZ CENTRAL:

Este tipo de deficiência auditiva não é, necessariamente, acompanhado de diminuição da sensitividade auditiva, mas manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compreensão das informações sonoras. Decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral (Sistema Nervoso Central).

2.2 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS

a) Libras

A LIBRA (Língua Brasileira de Sinais) tem sua origem na Língua de Sinais Francesa.
As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.

Sinais - Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos. Nas línguas de sinais podem ser encontrados os seguintes parâmetros que formarão os sinais:

Configuração das mãos - São formas das mãos que podem ser da datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros ou esquerda para os canhotos), ou pelas duas mãos.
Os sinais DESCULPAR, EVITAR e IDADE, por exemplo, possuem a mesma configuração de mão (com a letra y). A diferença é que cada uma é produzida em um ponto diferente no corpo.

Ponto de articulação - É o lugar onde incide a mão predominante configurada, ou seja, local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço neutro.

Movimento - Os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo, os sinais PENSAR e EM-PÉ não têm movimento; já os sinais EVITAR e TRABALHAR possuem movimento.

Expressão facial e/ou corporal - As expressões faciais / corporais são de fundamental importância para o entendimento real do sinal, sendo que a entonação em Língua de Sinais é feita pela expressão facial.

Orientação/Direção - Os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros acima. Assim, os verbos IR e VIR se opõem em relação à direcionalidade.


CONCLUSÃO


Com o objetivo específico de caracterizar as alternativas pedagógicas do trabalho com alunos com deficiência visual e auditiva, compreendendo o que é a deficiência e quais as suas causas, no intuito adquirir conhecimento para proporcionar oportunidades de melhoria no desempenho e trato com crianças portadoras destes tipos de deficiência; concluímos que a função de desenvolver habilidades diante das propostas educacionais de inclusão e integração, exigirá do professor além de uma estrutura funcional na escola, interesse, flexibilidade, capacitação e muita dedicação, para proporcionar um desenvolvimento igualitário na a formação desses cidadãos portadores de necessidades.



BIBLIOGRAFIA

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DEFICIÊNCIA Visual. Disponível em www.soperj.org.br/publico/textos, acesso em 25 jul 2009.
DEFICIÊNCIA Auditiva. Disponível em crv.educacao.mg.gov.b , acesso em 25 jul 2009.
HUERTAS, J.A. & OCHAITA, E. Conocimiento del espacio, representación y mobilidad en las personas ciegas. Revista Infancia y Aprendizaje, Madrid, n.43, pp. 123-138, 1988.
JOSÉ, N.K. & OLIVEIRA, R.C. Olhos. São Paulo: Contexto,1998.
LIMA, P.A. Possibilidades da abordagem etnográfica no trabalho com os deficientes visuais. In: Seminário Internacional Sociedade Inclusiva, 1999. Belo Horizonte: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais, 2001.
LIMA, P. A produção de estratégias de locomoção e orientação espacial _ um estudo com universitários cegos. Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2002.
LIMA, P.A. Significando o brincar: contribuições para a reflexão junto aos portadores de necessidades especiais. Revista Integração. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial. Brasília, Ano 14,n.24, 2002, pp. 44-47.
LIMA, P.A. Deficiência visual: estratégias de locomoção e orientação espacial. Revista Escritos sobre Educação. Instituto Superior de Educação Anísio Teixeira, Ibirité, v.2,n.1, jan/jun. 2003, pp. 33-42.
LURIA, A.R. Curso de psicologia geral. Psicologia dos processos cognitivos. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991a. v. I. Introdução evolucionista à Psicologia. Tradução do original russo.
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MASINI, E.F.S. O perceber e o relacionar-se do deficiente visual: orientando professores especializados. Brasília: Corde, 1994a.
MASINI, E.F.S. Intervenção educacional Junto á pessoa deficiente visual (D.V.) In: Becker,E. et alii. Deficiência: alternativas de intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo,1997.
______. A educação do portador de deficiência visual _ Perspectivas do vidente e do não-vidente. In: ALENCAR, E.M.L.S. (Org.) Tendências e desafios da educação especial. Brasília: SEESP, 1994b.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar,1971.
______. O desenvolvimento do pensamento _ Equilibração das estruturas cognitivas. Tradução de Álvaro Figueiredo. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1977.
ROCHA, H. Ensaio sobre a problemática da cegueira. Prevenção-Recuperação-Reabilitação . Belo Horizonte: Fundação Hilton Rocha,1987.
RosA, A. & OCHAITA, E. Percepção, ação e conhecimento em crianças cegas. In: COLL, C.; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. (Org.) Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas. 1995.
SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
______. Obras completas. v. 5. Fundamentos de defectología. La Habana: Pueblo y Educacción, 1995.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Legislação Específica

Fique sempre informado a respeito da Legislação referente a Educação Especial. Acesse o site do MEC, Secretaria de Educação Especial, Legislação Específica

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12716&Itemid=863

Convidado




Grande participação do Seu Léo Kerb, dando um belo depoimento sobre a Melhor Idade. A importância da pessoa estar em constante busca da realização pessoal e consequentemente, a Felicidade.

Que Turma Linda!!!

Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade

Definição
A Hiperatividade (TDAH) é uma patologia caracterizada por uma alteração no comportamento do indivíduo que o impossibilita permanecer quieto por um período de tempo necessário para executar determinadas atividades diárias. Estudos comprovam que crianças hiperativas possuem um considerável atraso no desenvolvimento psicomotor.

Características
O TDAH pode ser identificado através da dificuldade de prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em atividades escolares e de trabalho, parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra; Evitar envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante; Distrair-se facilmente por estímulos alheios à tarefa; Apresentar esquecimentos em atividades diárias. Constante agitação das mãos ou os pés ou se remexer na cadeira; Correr ou escalar em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado; Estar frequentemente “a mil” ou muitas vezes agir como se estivesse “a todo o vapor”; Falar em demasia.

Causas
Hoje é sabido que a ocorrência de ADD (do inglês: Attention Déficit Disorder) está muitas vezes relacionada a problemas durante a gravidez e parto.
Complicações perinatais, ingestão de álcool e utilização de drogas durante a gravidez, infecção do Sistema Nervoso Central na primeira infância, efeitos colaterais de certas medicações, predispõem a Déficits de Atenção. Causas ambientais, tais como, desvantagem social, famílias numerosas e superlotação também já foram apontadas.
Para outros autores como Bastos, Thompson e Martinez (2000), esse distúrbio é de origem genética e é causado pela pouca produção de Catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), que é uma classe de neurotransmissores responsável pelo controle de diversos sistemas neurais no cérebro, incluindo aqueles que governam a atenção, o comportamento motor e a motivação.
Formas de prevenção
*Cuidados pré-natais;
*Vacinação correta da criança;

Intervenções Pedagógicas
*Substituir aulas monótonas ou cansativas por aulas mais estimulantes;
*Utilizar-se de novidades;
*Organize as carteiras em círculo, em forma de U, ao invés de fileiras a fim de visualizar melhor toda a classe e seu movimento;
*Coloque esta criança próxima a outras mais concentradas e calmas;
*Deixar a criança com TDAH próxima do professor
*Coloque sempre no quadro as atividades do dia para que este aluno perceba que há regras pré-definidas e previamente organizadas e que todos devem cumpri-las sem exceção de ninguém.
*As tarefas não poderão ser longas. As tarefas maiores deverão ser divididas em partes para que ele perceba que elas podem ser terminadas.
*Evite cores muito fortes na sala e na farda como amarelo e vermelho. Cores fortes tendem a deixá-los ainda mais agitados, excitados e menos atentos.
*Permita que o aluno saia algumas vezes da sala para levar bilhetes, pegar giz em outra sala, ir ao banheiro.
*Elogie seu bom comportamento, incentive os colegas a elogiar suas produções;
*Uma agenda de comunicação entre pais e escola é muito importante. Isto evita que as conversas se dêem apenas em reuniões.
*As aulas de educação física são um ótimo auxílio para estas crianças que parecem ter energia triplicada.

Acadêmicas: Carla, Greice, Maiara, Paola, Sanoe, Silvana e Vanessa.

PARALISIA CEREBRAL, DEFICIÊNCIA MULTIPLA E DEFICIÊNCIA FÍSICA

Paralisia Cerebral

CONCEITO:

A paralisia cerebral é o nome que se dá a um grupo de problemas motores (relacionados aos movimentos do corpo) que começam bem cedo na vida e são o resultado de lesões do sistema nervoso central ou problemas no desenvolvimento do cérebro antes do nascimento (problemas congênitos). Algumas crianças com paralisia cerebral também têm desordens de aprendizagem, de visão, de audição e da fala. Embora a lesão específica do cérebro ou os problemas que causam paralisia cerebral não piorem, os problemas motores podem evoluir com o passar do tempo.

CAUSAS:
Na maioria dos casos de paralisia cerebral, a causa exata é desconhecida. Algumas possibilidades incluem anormalidades no desenvolvimento do cérebro, lesão cerebral do feto causada por baixos níveis de oxigênio (hipóxia perinatal) ou baixa circulação do sangue, infecção, e trauma. Acreditava-se que as lesões por baixo fluxo de oxigênio durante o trabalho de parto eram as causas mais comuns de paralisia cerebral, mas agora os pesquisadores acreditam que os problemas no parto são a causa na minoria dos casos. Outras possíveis causas incluem: icterícia grave do recém-nascido, infecções na mãe durante a gravidez, problemas genéticos ou outras doenças que fazem o cérebro desenvolver anormalmente durante a gravidez. A paralisia cerebral também pode acontecer depois do nascimento, como quando há uma infecção do cérebro (encefalite) ou um trauma de crânio.
Há quatro tipos básicos de paralisia cerebral:
 Espástica — Movimentos Duros e difíceis,
 Discinética ou atetóide — Movimentos involuntários e descontrolados,
 Atáxica — Coordenação e equilíbrio ruins,
 Mista — Combinação de diferentes tipos.


CARACTERÍSTICAS:
Os sintomas precoces de paralisia cerebral incluem:
o Dificuldade para alimentar — Existe um atraso para o bebê ter coordenação para sugar o peito e para engolir,
o Demora no aparecimento dos marcos normais de desenvolvimento motor — Não fazer coisas que seriam esperadas para uma certa idade. Por exemplo, não ter um bom controle da cabeça antes de 3 meses, não rolar o corpo antes de 4 a 5 meses, não sentar sem apoio antes dos 6 meses e não caminhar antes dos 12 a 14 meses.
o Baixo tônus muscular (flacidez ou hipotonia) ou ter músculos duros (rigidez) — O baixo tônus muscular pode ser notado pela dificuldade em sustentar a cabeça ou manter o tronco firme. A rigidez muscular pode ser reconhecida pela espasticidade (músculos “travados”) das pernas na infância.
Outros sintomas dependem do tipo de paralisia cerebral. Eles incluem:
o Paralisia Cerebral Espástica — Este é o tipo mais comum de paralisia cerebral (aproximadamente 50%) na qual os membros afetados são espásticos, ou seja, significa que os músculos são duros e resistem ao serem esticados. Os braços e as pernas também têm "reflexos tendinosos profundos" reativos (contrações musculares involuntárias em resposta a um estímulo). Por exemplo, quando o tendão patelar do joelho é batido com um pequeno martelo, os músculos da perna se contraem e “chutam” com força. A pessoa normalmente tem estes sintomas tanto quando acorda como quando vai dormir.
o Paralisia Cerebral Discinética ou Atetóide — Esta forma menos comum (aproximadamente 20%) de paralisia cerebral é caracterizada por movimentos involuntários da face, tronco e membros que freqüentemente interferem com a fala e a alimentação. Os sintomas podem piorar em situações de tensão emocional e podem ir embora durante o sono. Os movimentos podem ser rápidos e aos trancos (coréia) ou serem distorcidos (atetose) ou ainda, podem envolver a permanência em uma posição anormal (distonia).
o Paralisia Cerebral Atáxica — Este tipo de paralisia cerebral também é incomum e normalmente envolve uma lesão do cérebro na parte responsável pela coordenação (chamada de cerebelo). Os sintomas característicos incluem cambalear o tronco, dificuldade de manter os membros firmes e movimentos anormais dos olhos.
o Paralisia Cerebral Mista — Uma combinação de sintomas de pelo menos dois dos subtipos anteriores.
Todas as formas de paralisia cerebral podem ter problemas associados, incluindo retardo mental (em mais de 50% dos pacientes), um desalinhamento dos olhos chamado estrabismo (50%), epilepsia ou ataques epiléticos (30%), e desordens visuais ou auditivas (20%).

Diagnóstico
O médico de seu filho irá colher uma história detalhada, incluindo detalhes do desenvolvimento, da gravidez e do parto, o uso de medicamentos tomados pela mãe, infecções e movimentos fetais. Uma história familiar detalhada, incluindo antecedentes de aborto da mãe e a incidência do problema em outros parentes, também pode ajudar.
O médico de seu filho o examinará e poderá solicitar exames de vista e de audição. Podem ser feitos exames complementares de imagem do cérebro, como o Ultra-Som, a Tomografia Computadorizada (a TC) ou a Imagem de Ressonância Magnética (IRM); um teste de atividade cerebral como o Eletroencefalograma (o EEG); ou exames de sangue e de urina.
Para fazer o diagnóstico específico e escolher um plano de tratamento apropriado, o médico pode consultar outros especialistas, como um neurologista; um cirurgião ortopédico; ou um otorrinolaringologista (médico de ouvido, nariz e garganta).


Prevenção
Para ajudar a prevenir a paralisia cerebral, os médicos encorajam as mulheres grávidas a fazerem acompanhamento pré-natal regular, que começa o mais cedo possível e se estende por toda a gravidez. Porém, como a causa da maioria dos casos de paralisia cerebral não é conhecida, é difícil prevenir. Apesar das significativas melhorias no cuidado obstétrico e neonatal nos anos recentes, a incidência de paralisia cerebral não diminuiu. Serão necessárias mais pesquisas das causas de paralisia cerebral para prevenir estas desordens.
Tratamento
A maioria das crianças com paralisia cerebral se beneficia da fisioterapia e da terapia ocupacional precoces. Algumas crianças precisam de muletas e apoios para as ajudar a ficar de pé e andar. Algumas podem ter que se submeter a procedimentos cirúrgicos, como liberações de tendão ou cirurgias ortopédicas (especialmente nos quadris e na espinha). Alguns também precisam de tratamento para reduzir a espasticidade que pode incluir medicamentos tomados via oral, injeções intramusculares ou cirurgia. Para crianças com paralisia cerebral discinética, o uso de medicamentos às vezes ajuda em seus problemas de movimento.
Algumas pessoas com paralisia cerebral grave não podem comer e respirar sem broncoaspirar (inspirar coisas que normalmente não deveriam entrar nos pulmões como os alimentos). Estas pessoas podem precisar ser alimentadas através de uma sonda (tubo) inserida pelo nariz (sonda nasoenteral) ou através da pele (gastrostomia) até o estômago; ou podem precisar respirar por uma abertura cirúrgica pequena no pescoço (traqueostomia).
Qual médico procurar?
O acompanhamento adequado da paralisia cerebral exige uma equipe de especialistas que ajude a maximizar e coordenar os movimentos, minimizar o desconforto e dor, e prevenir as complicações a longo prazo. Esta equipe poderá incluir, além do neurologista, um ortopedista; um (a) fisioterapeuta, um (a) fonoaudiólogo (a), um (a) psicólogo e um (a) terapeuta ocupacional. Além disso, assistentes sociais podem prover apoio às famílias e podem ajudar a identificar alguma privação de recursos da comunidade. Contate um neurologista se seu filho demonstrar um tônus muscular anormal, fraqueza muscular, movimentos anormais do corpo ou se não estiver desenvolvendo suas habilidades motoras normais próprias da idade.
Prognóstico
A paralisia cerebral geralmente é uma condição de longa duração (crônica), mas em geral não piora. Algumas crianças são severamente afetadas e têm dificuldades para o resto da vida. Outros podem ter sintomas leves de paralisia cerebral durante a infância, mas depois desenvolvem tônus muscular normal e habilidades motoras. Embora estas crianças possam continuar tendo reflexos tendinosos profundos anormais, elas podem não experimentar problemas significativos no movimento em suas vidas diárias.
Em alguns casos, os sintomas de paralisia cerebrais mudam com o passar do tempo. Por exemplo, o tônus muscular diminuído (hipotonia) na infância pode evoluir para tônus muscular aumentado (hipertonia) com o avançar da idade.


DEFICIÊNCIA MULTIPLA:
Todos os indivíduos com deficiência mental moderada ou profunda que têm pelo menos mais uma deficiência (auditiva, visual, paralisia, etc.).

Sneel (1978)

... as crianças com deficiência múltipla e graves são aquelas cujas principais necessidades educacionais são o estabelecimento e o desenvolvimento de habilidades básicas nas áreas social, de auto-ajuda e comunicação, ...

Lontag, Smith e Sailor (1977)

EXEMPLOS DE CONDIÇÕES QUE LEVAM ÀS DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS

Época de ocorrência do problema Agentes que afetam Atividade do agente Resultado típico
Concepção Translocação de pares de cromossomos no nascimento Mudanças sérias no embrião e no feto, muitas vezes fatais Certos reagrupamentos dos cromossomos podem levar à síndrome de Down e à deficiência mental
Erros congênitos do metabolismo, como a fenilcetonúria Incapacidade de efetuar processos químicos e metabólicos; danos ao desenvolvimento fetal Resulta em deficiência grave em outras complicações; pode ser revertido parcialmente quando diagnosticado cedo e administrando-se uma dieta especial
Pré-natal Medicamentos como a talidomida Medicamento usado como sedativo para a mãe; pode prejudicar o desenvolvimento normal do embrião Uma criança acentuadamente deformada com anomalias sérias no coração, olhos, ouvido, membros superiores e inferiores e outros
Natal Anoxia (falta prolongada de oxigênio ao feto durante o processo de nascimento) A falta prolongada de oxigênio pode causar destruição irreversível de células cerebrais Criança com paralisia cerebral que pode ou não ter deficiência mental e outros defeitos que afetam a visão e a audição
Pós-natal Encefalite e meningite Doenças infecciosas (sarampo, coqueluche e outras) podem levar à inflamação das células do cérebro e a sua destruição Pode levar a uma variedade de problemas, como a falta de atenção e a hiperatividade; causa epilepsia, deficiência mental e problemas de comportamento


DEFICIÊNCIA FÍSICA

CONCEITO
Deficiência física é o nome dado a característica dos problemas que ocorrem no cérebro ou sistema locomotor, e levam a um mal funcionamento ou paralisia dos membros inferiores e/ou superiores. A Deficiência física pode ter várias etiologias, entre as principais estão os: fatores genéticos, fatores virais ou bacteriano, fatores neonatal, fatores traumáticos (especialmente os medulares).
Os portadores de necessidades especiais de ordem física ou motora necessitam de atendimento fisioterápico, psicológico a fim de lidar com os limites e dificuldades decorrentes da deficiência e simultaneamente desenvolver todas as possibilidades e potencialidades.

É a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores ou ambos e conforme o grau do comprometimento ou tipo de acometimento fala-se em paralisia ou paresia.
O termo paralisia se refere à perda da capacidade de contração muscular voluntária, por interrupção funcional ou orgânica em um ponto qualquer da via motora, que pode ir do córtex cerebral até o próprio músculo; fala-se em paralisia quando todo movimento nestas proporções são impossíveis.
O termo paresia refere-se quando o movimento está apenas limitado ou fraco. O termo paresia vem do grego PARESIS e significa relaxação, debilidade. Nos casos de paresias, a motilidade se apresenta apenas num padrão abaixo do normal, no que se refere à força muscular, precisão do movimento, amplitude do movimento e a resistência muscular localizada, ou seja, refere-se a um comprometimento parcial, a uma semiparalisia.

Classificação das paralisias
Dependendo do número e da forma como os membros são afetados pela paralisia, foi sugerida por WYLLIE (1951), a seguinte classificação:
• • Monoplegia – condição rara em que apenas um membro é afetado.
• • Diplegia – quando são afetados os membros superiores.
• • Hemiplegia – quando são afetados os membros do mesmo lado.
• • Triplegia – condição rara em que três membros são afetados.
• • Tetraplegia/ Quadriplegia – quando a paralisia atinge todos os membros; sendo que a maioria dos pacientes com este quadro apresentam lesões na sexta ou sétima vértebra.
• • Paraplegia – quando a paralisia afeta apenas os membros inferiores; podendo ter como causa resultante uma lesão medular torácica ou lombar. Este trauma ou doença altera a função medular, produz como conseqüências, além de déficits sensitivos e motores, alterações viscerais e sexuais.


Causas diversas ou desconhecidas
• • Paralisia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição materna; rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras.
• • Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e outras.
• • Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca; acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos; quedas; processos infecciosos; processos degenerativos e outros.
• • Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congênitas; causas metabólicas e outras.
• • Febre reumática – (doença grave que pode afetar o coração);
• • Câncer;
• • Miastenias graves (consistem num grave enfraquecimento muscular sem atrofia).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


http://www.policlin.com.br/drpoli/130/ consultado em 22/07/2009

http://www.ibc.gov.br//?itemid=395 consultado em 22/07/2009

http://pt.wikipédia.org/wiki/defici%c3AAncia_f%c3%ADsica consultado em 22/07/2009
SOUZA, P. A. – O Esporte na Paraplegia e Tetraplegia. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 1994.


QUESTIONAMENTO:

COMO SERIA POSSIVEL EFETUAR A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS FÍSICAS NA SOCIEDADE E NAS ESCOLAS DE MODO QUE ESTA INCLUSÃO SEJA POSITIVA PARA OS DEFICIÊNTES FÍSICOS ?

GRUPO: RAFAEL, PATRÍCIA, MARCOS, LAIZE, MARIANGELA e CLÁUDIA

terça-feira, 28 de julho de 2009

Trabalho sobre o filme Gaby uma História Verdadeira.

A Família tem grande papel, pois através dela a criança aprenderá a ser o tipo de pessoa que a sociedade determina como normal. É na família que temos a base de tudo, que se aprende a ser único, a desenvolver a individualidade e a tornar-se uma pessoa criativa, em busca da auto-realização , lógico tudo isso só com o incentivo, ajuda e colaboração da família.
Muitas famílias não aceitam a chegada de uma criança com deficiência, sendo qualquer tipo, igual ao exemplo estava com a Viagem marcada para um destino e chega a outro, com a chegada de uma criança portadora de alguma deficiência traz à tona uma série de complicações, transtornos, falta de aceitação dos familiares, sentimentos de culpa, rejeição, negação, desespero, falta de conhecimento de saber como lidar, tratar e aceitar. A modificação da rotina, as relações sociais da família e sua própria estrutura familiar e emocional. Quando se tem uma família estruturada pois no filme o pai sempre ia a frente pela luta da filha , sempre incentivando e defendendo os direitos dela. Ao ponto de vista das pessoas na época do filme os portadores com deficiência eram uns bichos, aproximação era raro, coisas que hoje já não é tanto. Se não fosse pela curiosidade da empregada não haveria mudança a Gaby estaria na mesma situação, tudo pelo um gesto de carinho de poder mudar a vida de uma criança não tornando ela um brinquedo que se faça o que quer e sim um ser com direitos de pensar e agir.
Acredito que hoje está concepção de trancar uma criança num quarto e a esconde- lá de todos, não se encontre com tanta freqüência. Devemos ter muito carinho e amor são seres normais que precisam de respeito! E encarar a situação não como um problema e sim com a realidade.
O aluno com necessidades especiais portador de alguma deficiência tem, sido discriminado, sendo negado a eles o direito de cidadania, onde o assunto inclusão não está sendo tarefa de todos o que deveria ou pelo menos as pessoas entedecem ou( tentarem) um pouco sobre, pois estamos sujeito a qualquer minuto a ter um portador, sendo lá como aluno, filho, sobrinho, sei lá está no nosso convívio é a nossa realidade.
A educação inclusiva tem por incumbência de completar os objetivos de cada individuo, o processo de inclusão é um desafio para todos, a educação inclusiva é o acesso e a qualidade dos portadores ,havendo uma organização de escolas que atendam a todos os alunos sem nenhum tipo de discriminação, escolas que valorizem as diferenças , sem barreiras para a aprendizagem , para a inclusão de alunos com necessidades especiais de modo que ocorra uma mudança na educação que possibilite o acesso às classes comuns do ensino regular e a ampliação do atendimento, propiciando a eliminação de barreiras para os educadores e educandos.
A implantação de cursos para a formação de professores, a adequação dos prédios escolares para acessibilidade e a organização de recursos técnicos e de serviços que promovam a acessibilidade pedagógica e comunicativa.
O personagem Fernando não tinha o apoio da família, ele só não seguiu a frente nos estudos por falta de incentivação. Onde para ele ir estudar em outro colégio teria q ter a ajuda de alguem para leva – ló e acompanha- ló.
Em relação a sexualidade de um Portador, é um ciclo de todos nós, e acredito que todos devem passar por esse processo mais cedo ou mais tarde. Pode haver o espanto das pessoas por que acham que os ``Anormais´´ não tem esse instinto e ciclo.
A escola inclusiva deve receber todos os tipos de pessoas sem discriminação de raça, cor, estado físico e intelectual.

Aluna : Juliete Schonhofen