quinta-feira, 30 de julho de 2009

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CAMPUS SÃO JERÔNIMO – RS
Fundamentos da ação pedagógica II
Profª. : Sandra Brenner Oesterreich




DEFICIÊNCIA AUDITIVA E VISUAL



Carmem Lucia Marques
Daiane de Campos
Paulo Cesar S. da Silva
Queli Garbin
Suelen Rodrigues da Silva


INTRODUÇÃO


O presente trabalho baseia-se em pesquisas bibliográficas, abordando as deficiências auditivas e visuais; definição, características e alternativas pedagógicas no trabalho com as pessoas com tais deficiências.



1 VISÃO

A visão é um dos sentidos que nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta ao mesmo tempo em que nos dá significado para os objetivos, conceitos e idéias.
A comunicação por meio de imagens e elementos visuais é denominada "comunicação visual".

1.1 DEFICIÊNCIA VISUAL

Deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, com caráter definitivo, não sendo susceptível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico.
De entre os deficientes visuais, podemos ainda distinguir os portadores de cegueira e os de visão subnormal (baixa visão).

1.1.1 Causas Da Deficiência Visual

• Congênitas (desde o nascimento): amaurose congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma congênito, catarata congênita.
• Adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.

1.1.2 Sinais De Alerta

• Olhos vermelhos, inflamados ou lacrimejantes;
• Pálpebras inchadas ou com pus nas pestanas;
• Esfregar os olhos com frequência;
• Fechar ou tapar um dos olhos, sacode a cabeça ou estende-a para frente;
• Segura os objetos muito perto dos olhos;
• Inclina a cabeça para a frente ou para trás, pisca ou semicerra os olhos para ver os objetos que estão longe ou perto;
• Quando deixa cair objetos pequenos, precisa de tatear para os encontrar;
• Cansa-se facilmente ou distrai-se ao aplicar a vista muito tempo.

1.1.3 Alternativas Pedagógicas no Trabalho com as Pessoas com Deficiência Visual
A ação educativa vai requerer sensibilidade do educador. A criança cega tem mais semelhanças do que diferenças em relação às outras crianças, suas necessidades afetivas, intelectuais e físicas coincidem.
O professor deve buscar práticas que estimulem a criança a explorar o seu espaço próximo e distante, deve ter a paciência necessária, pois algumas aprendizagens podem ser mais demoradas. Ter energia e firmeza não pode significar desconhecer o ritmo da criança. A criança deve ser envolvida em todas as atividades da escola, como todas as outras.
Se o aluno tem visão residual, (baixa visão) deverá estimulá-lo, o que enriquecerá sua aquisição de conhecimentos por meio dos outros sentidos. O aluno deve ter possibilidade de expressar para o professor ou para o grupo o que percebe, o que sabe, o que sente. O professor pode delimitar tempo aproximado, ou um momento para as exposições de todos, ou dos que se propuserem a falar. Para o aluno cego, a oportunidade de verbalizar em grupo pode lhe permitir comparar as representações com os colegas, estabelecendo assim um maior compartilhamento de signos. Aqueles signos ou palavras não compreendidos pela pessoa cega podem ser explicados com aproximações, buscando-se relacioná-los com algo já representado por ela. Desenvolver ações para o conhecimento do corpo e do espaço são também fundamentais para a formação de conceitos posteriores.
Os professores podem auxiliar a família da pessoa cega, no sentido de evitarem a superproteção e a falta de expectativas quanto ao desempenho do sujeito. Podem informar sobre o que ele faz na escola e orientar para um melhor aproveitamento em casa. A partir da exploração das mãos em situações diferentes, de brinquedos ou discriminação tátil, veremos a estruturação para a aprendizagem da escrita e leitura em Braile.
O professor pode auxiliar na manutenção da postura correta do aluno evitando que o aluno fique balançando a cabeça. Pode sugerir que ele levante um pouco o rosto, ou que direcione o rosto para a posição da mão ou para o que está escrevendo ou desenhando. A criança cega conhece muito do mundo por meio das palavras dos outros, isto com certeza auxiliará na sua concepção e compreensão do mundo. O que você diz e como diz é fundamental na educação da criança cega. Todo o material apresentado visualmente deve ter explicações verbais para auxiliar a compreensão de quem não vê. É importante estimular a pessoa cega a aprender o método Braile. Braille é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille.

1.1.4 Louis Braille

Perdeu a visão aos três anos. Quatro anos depois, ele ingressou no Instituto de Cegos de Paris. Em 1827, então com dezoito anos, tornou-se professor desse instituto. Ao ouvir falar de um sistema de pontos e buracos inventado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, L. Braille fez algumas adaptações no sistema de pontos em relevo.
Em 1829, publicou o seu método. O sistema Braille é um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, o deficiente visual distingue por meio do tato. A partir dos seis pontos salientes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais.
L. Braille morreu de tuberculose, em 1852, ano em que seu método foi oficialmente adotado na Europa e América.
Um cego experiente pode ler duzentas palavras por minuto.

1.1.5 Auto-Conceito do Aluno Cego

È a avaliação que a pessoa tem de si e que se forma na interação com os outros. É baseado nas próprias experiências, nas próprias percepções e nas descrições dos outros. O auto- conceito positivo revela elevada auto-estima e confiança em si mesmo; já o auto-conceito negativo seria uma perda do senso de si próprio, de como lidar com seus limites e suas possibilidades. Quando a sociedade expressa sentimentos que confirmam o outro como sujeito humano, na sua particularidade, ele forma um auto-conceito positivo. Se o negam, desenvolve-se um auto-conceito negativo.
As pessoas confirmam a existência das outras com várias atitudes, um sorriso, um aperto de mão. Da mesma forma, uma crítica, que não é totalmente gratificante, mas reconhece um fato para criticá-lo, não é indiferença. Vários alunos com deficiência visual são unânimes em afirmar que a pior coisa no seu aprendizado é o que ocorre quando são deixados de lado, não se cobra nada deles, não se espera nada deles, quando percebem que o professor não tem nenhuma expectativa em relação a eles.
No caso específico do aluno com deficiência visual, destaca se a necessidade de contato e estimulação através dos sentidos remanescentes evitando o sentimento de isolamento é necessário falar com o outro, mostrar a ele objetos, deixar que ele os toque, dizer a cor, falar de cheiros, assim como buscar avaliar o seu processo de desenvolvimento aprendizagem referenciado nas suas potencialidades e não em comparação com as pessoas que enxergam.

1.1.6 Intervenções

Muitas crianças com deficiência visual podem apresentar atitudes específicas em relação à aprendizagem da matemática. Alguns professores informam sobre crianças que contam até quantidades muito elevadas para sua idade, sem estabelecer nenhuma referência com o material concreto. apenas decoram e não estão compreendendo. A aprendizagem nesse campo se faz inicialmente a partir de situações concretas. Por exemplo: Ela entende que duas laranjas somadas com duas bananas resultam num total de quatro frutas; já, compreender que dois mais dois são quatro, sucederia esta compreensão. Assim, é necessário que ela experimente jogos ou brinquedos, por meio dos quais poderá vivenciar a inclusão em classes, a ordenação por tamanho, a adição e a subtração e a comparação entre objetos. É necessário que a criança desenvolva a noção de conservação dos conjuntos, de equivalência. É fundamental entender tais estágios para auxiliar e estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico formal das crianças.

1.1.7 Estimulação

A escola pode ter materiais diversos que estimulem a percepção do aluno cego e também dos outros alunos, por meio de exercícios ou trabalhos comuns. O papelão grosso, a espuma, o tecido colorido, guizos, elástico, bolinhas ou contas de enfiar, pompons, ripas de madeira, chocalho, feltro de várias cores, lã, fita, latas pequenas com tampas, tampinhas de cerveja, velcro,
luvas de plástico, sabonetes pequenos, argolas grandes e pequenas, EVA (emborrachado) e vários outros materiais podem ser utilizados em atividades coletivas relacionadas aos conteúdos do dia. Como se pode perceber, a avaliação e estimulação do sistema háptico, ou tato mais sofisticado, é fundamental para a aprendizagem da criança cega.
Algumas vezes pode ser necessário que o professor guie o aluno fisicamente para o local desejado, ou para a atividade indicada. O professor pode ainda: fazer um modelo, ou demonstrar a ação ou comportamento sugerido ao aluno. Durante atividades da vida diária, o professor e os colegas podem falar sobre objetos, mostrando-os, dizendo a sua função e usos, nomeando-os. Contar e ler histórias infantis ou clássicas, conforme a condição do aluno. Explorar com encenações ou repetições adaptadas feitas pelos alunos. Reconhecer o corpo, nomear partes, observar a mão que é mais usada (lateralidade), utilizar a dança como meio.




2 DEFICIÊNCIA AUDITIVA

A deficiência auditiva, trivialmente conhecida como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo.
É considerado surdo todo o individuo cuja audição não é funcional no dia-a-dia, e considerado parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.
A deficiência auditiva é uma das deficiências contempladas e integradas nas necessidades educativas especiais (n.e.e.).

2.1 TIPOS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA


• DEFICIÊNCIA AUDITIVA CONDUTIVA:

Qualquer interferência na transmissão do som desde o conduto auditivo externo até a orelha interna (cóclea). A orelha interna tem capacidade de funcionamento normal, mas não é estimulada pela vibração sonora. Esta estimulação poderá ocorrer com o aumento da intensidade do estímulo sonoro. A grande maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico.

• DEFICIÊNCIA AUDITIVA SENSÓRIO-NEURAL:

Ocorre quando há uma impossibilidade de recepção do som por lesão das células ciliadas da cóclea ou do nervo auditivo. Os limiares por condução óssea e por condução aérea, alterados, são aproximadamente iguais. A diferenciação entre as lesões das células ciliadas da cóclea (caracol) e do nervo auditivo só pode ser feita através de métodos especiais de avaliação auditiva. Este tipo de deficiência auditiva é irreversível.



• DEFICIÊNCIA AUDITIVA MISTA:

Ocorre quando há uma alteração na condução do som até o órgão terminal sensorial associada à lesão do órgão sensorial ou do nervo auditivo. O audiograma mostra geralmente limiares de condução óssea abaixo dos níveis normais, embora com comprometimento menos intenso do que nos limiares de condução aérea.

• DEFICIÊNCIA AUDITIVA CENTRAL, DISFUNÇÃO AUDITIVA CENTRAL OU SURDEZ CENTRAL:

Este tipo de deficiência auditiva não é, necessariamente, acompanhado de diminuição da sensitividade auditiva, mas manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compreensão das informações sonoras. Decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral (Sistema Nervoso Central).

2.2 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS

a) Libras

A LIBRA (Língua Brasileira de Sinais) tem sua origem na Língua de Sinais Francesa.
As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.

Sinais - Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos. Nas línguas de sinais podem ser encontrados os seguintes parâmetros que formarão os sinais:

Configuração das mãos - São formas das mãos que podem ser da datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros ou esquerda para os canhotos), ou pelas duas mãos.
Os sinais DESCULPAR, EVITAR e IDADE, por exemplo, possuem a mesma configuração de mão (com a letra y). A diferença é que cada uma é produzida em um ponto diferente no corpo.

Ponto de articulação - É o lugar onde incide a mão predominante configurada, ou seja, local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço neutro.

Movimento - Os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo, os sinais PENSAR e EM-PÉ não têm movimento; já os sinais EVITAR e TRABALHAR possuem movimento.

Expressão facial e/ou corporal - As expressões faciais / corporais são de fundamental importância para o entendimento real do sinal, sendo que a entonação em Língua de Sinais é feita pela expressão facial.

Orientação/Direção - Os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros acima. Assim, os verbos IR e VIR se opõem em relação à direcionalidade.


CONCLUSÃO


Com o objetivo específico de caracterizar as alternativas pedagógicas do trabalho com alunos com deficiência visual e auditiva, compreendendo o que é a deficiência e quais as suas causas, no intuito adquirir conhecimento para proporcionar oportunidades de melhoria no desempenho e trato com crianças portadoras destes tipos de deficiência; concluímos que a função de desenvolver habilidades diante das propostas educacionais de inclusão e integração, exigirá do professor além de uma estrutura funcional na escola, interesse, flexibilidade, capacitação e muita dedicação, para proporcionar um desenvolvimento igualitário na a formação desses cidadãos portadores de necessidades.



BIBLIOGRAFIA

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DEFICIÊNCIA Visual. Disponível em www.soperj.org.br/publico/textos, acesso em 25 jul 2009.
DEFICIÊNCIA Auditiva. Disponível em crv.educacao.mg.gov.b , acesso em 25 jul 2009.
HUERTAS, J.A. & OCHAITA, E. Conocimiento del espacio, representación y mobilidad en las personas ciegas. Revista Infancia y Aprendizaje, Madrid, n.43, pp. 123-138, 1988.
JOSÉ, N.K. & OLIVEIRA, R.C. Olhos. São Paulo: Contexto,1998.
LIMA, P.A. Possibilidades da abordagem etnográfica no trabalho com os deficientes visuais. In: Seminário Internacional Sociedade Inclusiva, 1999. Belo Horizonte: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais, 2001.
LIMA, P. A produção de estratégias de locomoção e orientação espacial _ um estudo com universitários cegos. Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2002.
LIMA, P.A. Significando o brincar: contribuições para a reflexão junto aos portadores de necessidades especiais. Revista Integração. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial. Brasília, Ano 14,n.24, 2002, pp. 44-47.
LIMA, P.A. Deficiência visual: estratégias de locomoção e orientação espacial. Revista Escritos sobre Educação. Instituto Superior de Educação Anísio Teixeira, Ibirité, v.2,n.1, jan/jun. 2003, pp. 33-42.
LURIA, A.R. Curso de psicologia geral. Psicologia dos processos cognitivos. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991a. v. I. Introdução evolucionista à Psicologia. Tradução do original russo.
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MASINI, E.F.S. O perceber e o relacionar-se do deficiente visual: orientando professores especializados. Brasília: Corde, 1994a.
MASINI, E.F.S. Intervenção educacional Junto á pessoa deficiente visual (D.V.) In: Becker,E. et alii. Deficiência: alternativas de intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo,1997.
______. A educação do portador de deficiência visual _ Perspectivas do vidente e do não-vidente. In: ALENCAR, E.M.L.S. (Org.) Tendências e desafios da educação especial. Brasília: SEESP, 1994b.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar,1971.
______. O desenvolvimento do pensamento _ Equilibração das estruturas cognitivas. Tradução de Álvaro Figueiredo. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1977.
ROCHA, H. Ensaio sobre a problemática da cegueira. Prevenção-Recuperação-Reabilitação . Belo Horizonte: Fundação Hilton Rocha,1987.
RosA, A. & OCHAITA, E. Percepção, ação e conhecimento em crianças cegas. In: COLL, C.; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. (Org.) Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas. 1995.
SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
______. Obras completas. v. 5. Fundamentos de defectología. La Habana: Pueblo y Educacción, 1995.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Legislação Específica

Fique sempre informado a respeito da Legislação referente a Educação Especial. Acesse o site do MEC, Secretaria de Educação Especial, Legislação Específica

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12716&Itemid=863

Convidado




Grande participação do Seu Léo Kerb, dando um belo depoimento sobre a Melhor Idade. A importância da pessoa estar em constante busca da realização pessoal e consequentemente, a Felicidade.

Que Turma Linda!!!

Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade

Definição
A Hiperatividade (TDAH) é uma patologia caracterizada por uma alteração no comportamento do indivíduo que o impossibilita permanecer quieto por um período de tempo necessário para executar determinadas atividades diárias. Estudos comprovam que crianças hiperativas possuem um considerável atraso no desenvolvimento psicomotor.

Características
O TDAH pode ser identificado através da dificuldade de prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em atividades escolares e de trabalho, parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra; Evitar envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante; Distrair-se facilmente por estímulos alheios à tarefa; Apresentar esquecimentos em atividades diárias. Constante agitação das mãos ou os pés ou se remexer na cadeira; Correr ou escalar em demasia, em situações nas quais isto é inapropriado; Estar frequentemente “a mil” ou muitas vezes agir como se estivesse “a todo o vapor”; Falar em demasia.

Causas
Hoje é sabido que a ocorrência de ADD (do inglês: Attention Déficit Disorder) está muitas vezes relacionada a problemas durante a gravidez e parto.
Complicações perinatais, ingestão de álcool e utilização de drogas durante a gravidez, infecção do Sistema Nervoso Central na primeira infância, efeitos colaterais de certas medicações, predispõem a Déficits de Atenção. Causas ambientais, tais como, desvantagem social, famílias numerosas e superlotação também já foram apontadas.
Para outros autores como Bastos, Thompson e Martinez (2000), esse distúrbio é de origem genética e é causado pela pouca produção de Catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), que é uma classe de neurotransmissores responsável pelo controle de diversos sistemas neurais no cérebro, incluindo aqueles que governam a atenção, o comportamento motor e a motivação.
Formas de prevenção
*Cuidados pré-natais;
*Vacinação correta da criança;

Intervenções Pedagógicas
*Substituir aulas monótonas ou cansativas por aulas mais estimulantes;
*Utilizar-se de novidades;
*Organize as carteiras em círculo, em forma de U, ao invés de fileiras a fim de visualizar melhor toda a classe e seu movimento;
*Coloque esta criança próxima a outras mais concentradas e calmas;
*Deixar a criança com TDAH próxima do professor
*Coloque sempre no quadro as atividades do dia para que este aluno perceba que há regras pré-definidas e previamente organizadas e que todos devem cumpri-las sem exceção de ninguém.
*As tarefas não poderão ser longas. As tarefas maiores deverão ser divididas em partes para que ele perceba que elas podem ser terminadas.
*Evite cores muito fortes na sala e na farda como amarelo e vermelho. Cores fortes tendem a deixá-los ainda mais agitados, excitados e menos atentos.
*Permita que o aluno saia algumas vezes da sala para levar bilhetes, pegar giz em outra sala, ir ao banheiro.
*Elogie seu bom comportamento, incentive os colegas a elogiar suas produções;
*Uma agenda de comunicação entre pais e escola é muito importante. Isto evita que as conversas se dêem apenas em reuniões.
*As aulas de educação física são um ótimo auxílio para estas crianças que parecem ter energia triplicada.

Acadêmicas: Carla, Greice, Maiara, Paola, Sanoe, Silvana e Vanessa.

PARALISIA CEREBRAL, DEFICIÊNCIA MULTIPLA E DEFICIÊNCIA FÍSICA

Paralisia Cerebral

CONCEITO:

A paralisia cerebral é o nome que se dá a um grupo de problemas motores (relacionados aos movimentos do corpo) que começam bem cedo na vida e são o resultado de lesões do sistema nervoso central ou problemas no desenvolvimento do cérebro antes do nascimento (problemas congênitos). Algumas crianças com paralisia cerebral também têm desordens de aprendizagem, de visão, de audição e da fala. Embora a lesão específica do cérebro ou os problemas que causam paralisia cerebral não piorem, os problemas motores podem evoluir com o passar do tempo.

CAUSAS:
Na maioria dos casos de paralisia cerebral, a causa exata é desconhecida. Algumas possibilidades incluem anormalidades no desenvolvimento do cérebro, lesão cerebral do feto causada por baixos níveis de oxigênio (hipóxia perinatal) ou baixa circulação do sangue, infecção, e trauma. Acreditava-se que as lesões por baixo fluxo de oxigênio durante o trabalho de parto eram as causas mais comuns de paralisia cerebral, mas agora os pesquisadores acreditam que os problemas no parto são a causa na minoria dos casos. Outras possíveis causas incluem: icterícia grave do recém-nascido, infecções na mãe durante a gravidez, problemas genéticos ou outras doenças que fazem o cérebro desenvolver anormalmente durante a gravidez. A paralisia cerebral também pode acontecer depois do nascimento, como quando há uma infecção do cérebro (encefalite) ou um trauma de crânio.
Há quatro tipos básicos de paralisia cerebral:
 Espástica — Movimentos Duros e difíceis,
 Discinética ou atetóide — Movimentos involuntários e descontrolados,
 Atáxica — Coordenação e equilíbrio ruins,
 Mista — Combinação de diferentes tipos.


CARACTERÍSTICAS:
Os sintomas precoces de paralisia cerebral incluem:
o Dificuldade para alimentar — Existe um atraso para o bebê ter coordenação para sugar o peito e para engolir,
o Demora no aparecimento dos marcos normais de desenvolvimento motor — Não fazer coisas que seriam esperadas para uma certa idade. Por exemplo, não ter um bom controle da cabeça antes de 3 meses, não rolar o corpo antes de 4 a 5 meses, não sentar sem apoio antes dos 6 meses e não caminhar antes dos 12 a 14 meses.
o Baixo tônus muscular (flacidez ou hipotonia) ou ter músculos duros (rigidez) — O baixo tônus muscular pode ser notado pela dificuldade em sustentar a cabeça ou manter o tronco firme. A rigidez muscular pode ser reconhecida pela espasticidade (músculos “travados”) das pernas na infância.
Outros sintomas dependem do tipo de paralisia cerebral. Eles incluem:
o Paralisia Cerebral Espástica — Este é o tipo mais comum de paralisia cerebral (aproximadamente 50%) na qual os membros afetados são espásticos, ou seja, significa que os músculos são duros e resistem ao serem esticados. Os braços e as pernas também têm "reflexos tendinosos profundos" reativos (contrações musculares involuntárias em resposta a um estímulo). Por exemplo, quando o tendão patelar do joelho é batido com um pequeno martelo, os músculos da perna se contraem e “chutam” com força. A pessoa normalmente tem estes sintomas tanto quando acorda como quando vai dormir.
o Paralisia Cerebral Discinética ou Atetóide — Esta forma menos comum (aproximadamente 20%) de paralisia cerebral é caracterizada por movimentos involuntários da face, tronco e membros que freqüentemente interferem com a fala e a alimentação. Os sintomas podem piorar em situações de tensão emocional e podem ir embora durante o sono. Os movimentos podem ser rápidos e aos trancos (coréia) ou serem distorcidos (atetose) ou ainda, podem envolver a permanência em uma posição anormal (distonia).
o Paralisia Cerebral Atáxica — Este tipo de paralisia cerebral também é incomum e normalmente envolve uma lesão do cérebro na parte responsável pela coordenação (chamada de cerebelo). Os sintomas característicos incluem cambalear o tronco, dificuldade de manter os membros firmes e movimentos anormais dos olhos.
o Paralisia Cerebral Mista — Uma combinação de sintomas de pelo menos dois dos subtipos anteriores.
Todas as formas de paralisia cerebral podem ter problemas associados, incluindo retardo mental (em mais de 50% dos pacientes), um desalinhamento dos olhos chamado estrabismo (50%), epilepsia ou ataques epiléticos (30%), e desordens visuais ou auditivas (20%).

Diagnóstico
O médico de seu filho irá colher uma história detalhada, incluindo detalhes do desenvolvimento, da gravidez e do parto, o uso de medicamentos tomados pela mãe, infecções e movimentos fetais. Uma história familiar detalhada, incluindo antecedentes de aborto da mãe e a incidência do problema em outros parentes, também pode ajudar.
O médico de seu filho o examinará e poderá solicitar exames de vista e de audição. Podem ser feitos exames complementares de imagem do cérebro, como o Ultra-Som, a Tomografia Computadorizada (a TC) ou a Imagem de Ressonância Magnética (IRM); um teste de atividade cerebral como o Eletroencefalograma (o EEG); ou exames de sangue e de urina.
Para fazer o diagnóstico específico e escolher um plano de tratamento apropriado, o médico pode consultar outros especialistas, como um neurologista; um cirurgião ortopédico; ou um otorrinolaringologista (médico de ouvido, nariz e garganta).


Prevenção
Para ajudar a prevenir a paralisia cerebral, os médicos encorajam as mulheres grávidas a fazerem acompanhamento pré-natal regular, que começa o mais cedo possível e se estende por toda a gravidez. Porém, como a causa da maioria dos casos de paralisia cerebral não é conhecida, é difícil prevenir. Apesar das significativas melhorias no cuidado obstétrico e neonatal nos anos recentes, a incidência de paralisia cerebral não diminuiu. Serão necessárias mais pesquisas das causas de paralisia cerebral para prevenir estas desordens.
Tratamento
A maioria das crianças com paralisia cerebral se beneficia da fisioterapia e da terapia ocupacional precoces. Algumas crianças precisam de muletas e apoios para as ajudar a ficar de pé e andar. Algumas podem ter que se submeter a procedimentos cirúrgicos, como liberações de tendão ou cirurgias ortopédicas (especialmente nos quadris e na espinha). Alguns também precisam de tratamento para reduzir a espasticidade que pode incluir medicamentos tomados via oral, injeções intramusculares ou cirurgia. Para crianças com paralisia cerebral discinética, o uso de medicamentos às vezes ajuda em seus problemas de movimento.
Algumas pessoas com paralisia cerebral grave não podem comer e respirar sem broncoaspirar (inspirar coisas que normalmente não deveriam entrar nos pulmões como os alimentos). Estas pessoas podem precisar ser alimentadas através de uma sonda (tubo) inserida pelo nariz (sonda nasoenteral) ou através da pele (gastrostomia) até o estômago; ou podem precisar respirar por uma abertura cirúrgica pequena no pescoço (traqueostomia).
Qual médico procurar?
O acompanhamento adequado da paralisia cerebral exige uma equipe de especialistas que ajude a maximizar e coordenar os movimentos, minimizar o desconforto e dor, e prevenir as complicações a longo prazo. Esta equipe poderá incluir, além do neurologista, um ortopedista; um (a) fisioterapeuta, um (a) fonoaudiólogo (a), um (a) psicólogo e um (a) terapeuta ocupacional. Além disso, assistentes sociais podem prover apoio às famílias e podem ajudar a identificar alguma privação de recursos da comunidade. Contate um neurologista se seu filho demonstrar um tônus muscular anormal, fraqueza muscular, movimentos anormais do corpo ou se não estiver desenvolvendo suas habilidades motoras normais próprias da idade.
Prognóstico
A paralisia cerebral geralmente é uma condição de longa duração (crônica), mas em geral não piora. Algumas crianças são severamente afetadas e têm dificuldades para o resto da vida. Outros podem ter sintomas leves de paralisia cerebral durante a infância, mas depois desenvolvem tônus muscular normal e habilidades motoras. Embora estas crianças possam continuar tendo reflexos tendinosos profundos anormais, elas podem não experimentar problemas significativos no movimento em suas vidas diárias.
Em alguns casos, os sintomas de paralisia cerebrais mudam com o passar do tempo. Por exemplo, o tônus muscular diminuído (hipotonia) na infância pode evoluir para tônus muscular aumentado (hipertonia) com o avançar da idade.


DEFICIÊNCIA MULTIPLA:
Todos os indivíduos com deficiência mental moderada ou profunda que têm pelo menos mais uma deficiência (auditiva, visual, paralisia, etc.).

Sneel (1978)

... as crianças com deficiência múltipla e graves são aquelas cujas principais necessidades educacionais são o estabelecimento e o desenvolvimento de habilidades básicas nas áreas social, de auto-ajuda e comunicação, ...

Lontag, Smith e Sailor (1977)

EXEMPLOS DE CONDIÇÕES QUE LEVAM ÀS DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS

Época de ocorrência do problema Agentes que afetam Atividade do agente Resultado típico
Concepção Translocação de pares de cromossomos no nascimento Mudanças sérias no embrião e no feto, muitas vezes fatais Certos reagrupamentos dos cromossomos podem levar à síndrome de Down e à deficiência mental
Erros congênitos do metabolismo, como a fenilcetonúria Incapacidade de efetuar processos químicos e metabólicos; danos ao desenvolvimento fetal Resulta em deficiência grave em outras complicações; pode ser revertido parcialmente quando diagnosticado cedo e administrando-se uma dieta especial
Pré-natal Medicamentos como a talidomida Medicamento usado como sedativo para a mãe; pode prejudicar o desenvolvimento normal do embrião Uma criança acentuadamente deformada com anomalias sérias no coração, olhos, ouvido, membros superiores e inferiores e outros
Natal Anoxia (falta prolongada de oxigênio ao feto durante o processo de nascimento) A falta prolongada de oxigênio pode causar destruição irreversível de células cerebrais Criança com paralisia cerebral que pode ou não ter deficiência mental e outros defeitos que afetam a visão e a audição
Pós-natal Encefalite e meningite Doenças infecciosas (sarampo, coqueluche e outras) podem levar à inflamação das células do cérebro e a sua destruição Pode levar a uma variedade de problemas, como a falta de atenção e a hiperatividade; causa epilepsia, deficiência mental e problemas de comportamento


DEFICIÊNCIA FÍSICA

CONCEITO
Deficiência física é o nome dado a característica dos problemas que ocorrem no cérebro ou sistema locomotor, e levam a um mal funcionamento ou paralisia dos membros inferiores e/ou superiores. A Deficiência física pode ter várias etiologias, entre as principais estão os: fatores genéticos, fatores virais ou bacteriano, fatores neonatal, fatores traumáticos (especialmente os medulares).
Os portadores de necessidades especiais de ordem física ou motora necessitam de atendimento fisioterápico, psicológico a fim de lidar com os limites e dificuldades decorrentes da deficiência e simultaneamente desenvolver todas as possibilidades e potencialidades.

É a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores ou ambos e conforme o grau do comprometimento ou tipo de acometimento fala-se em paralisia ou paresia.
O termo paralisia se refere à perda da capacidade de contração muscular voluntária, por interrupção funcional ou orgânica em um ponto qualquer da via motora, que pode ir do córtex cerebral até o próprio músculo; fala-se em paralisia quando todo movimento nestas proporções são impossíveis.
O termo paresia refere-se quando o movimento está apenas limitado ou fraco. O termo paresia vem do grego PARESIS e significa relaxação, debilidade. Nos casos de paresias, a motilidade se apresenta apenas num padrão abaixo do normal, no que se refere à força muscular, precisão do movimento, amplitude do movimento e a resistência muscular localizada, ou seja, refere-se a um comprometimento parcial, a uma semiparalisia.

Classificação das paralisias
Dependendo do número e da forma como os membros são afetados pela paralisia, foi sugerida por WYLLIE (1951), a seguinte classificação:
• • Monoplegia – condição rara em que apenas um membro é afetado.
• • Diplegia – quando são afetados os membros superiores.
• • Hemiplegia – quando são afetados os membros do mesmo lado.
• • Triplegia – condição rara em que três membros são afetados.
• • Tetraplegia/ Quadriplegia – quando a paralisia atinge todos os membros; sendo que a maioria dos pacientes com este quadro apresentam lesões na sexta ou sétima vértebra.
• • Paraplegia – quando a paralisia afeta apenas os membros inferiores; podendo ter como causa resultante uma lesão medular torácica ou lombar. Este trauma ou doença altera a função medular, produz como conseqüências, além de déficits sensitivos e motores, alterações viscerais e sexuais.


Causas diversas ou desconhecidas
• • Paralisia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição materna; rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras.
• • Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e outras.
• • Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca; acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos; quedas; processos infecciosos; processos degenerativos e outros.
• • Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congênitas; causas metabólicas e outras.
• • Febre reumática – (doença grave que pode afetar o coração);
• • Câncer;
• • Miastenias graves (consistem num grave enfraquecimento muscular sem atrofia).


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


http://www.policlin.com.br/drpoli/130/ consultado em 22/07/2009

http://www.ibc.gov.br//?itemid=395 consultado em 22/07/2009

http://pt.wikipédia.org/wiki/defici%c3AAncia_f%c3%ADsica consultado em 22/07/2009
SOUZA, P. A. – O Esporte na Paraplegia e Tetraplegia. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 1994.


QUESTIONAMENTO:

COMO SERIA POSSIVEL EFETUAR A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS FÍSICAS NA SOCIEDADE E NAS ESCOLAS DE MODO QUE ESTA INCLUSÃO SEJA POSITIVA PARA OS DEFICIÊNTES FÍSICOS ?

GRUPO: RAFAEL, PATRÍCIA, MARCOS, LAIZE, MARIANGELA e CLÁUDIA

terça-feira, 28 de julho de 2009

Trabalho sobre o filme Gaby uma História Verdadeira.

A Família tem grande papel, pois através dela a criança aprenderá a ser o tipo de pessoa que a sociedade determina como normal. É na família que temos a base de tudo, que se aprende a ser único, a desenvolver a individualidade e a tornar-se uma pessoa criativa, em busca da auto-realização , lógico tudo isso só com o incentivo, ajuda e colaboração da família.
Muitas famílias não aceitam a chegada de uma criança com deficiência, sendo qualquer tipo, igual ao exemplo estava com a Viagem marcada para um destino e chega a outro, com a chegada de uma criança portadora de alguma deficiência traz à tona uma série de complicações, transtornos, falta de aceitação dos familiares, sentimentos de culpa, rejeição, negação, desespero, falta de conhecimento de saber como lidar, tratar e aceitar. A modificação da rotina, as relações sociais da família e sua própria estrutura familiar e emocional. Quando se tem uma família estruturada pois no filme o pai sempre ia a frente pela luta da filha , sempre incentivando e defendendo os direitos dela. Ao ponto de vista das pessoas na época do filme os portadores com deficiência eram uns bichos, aproximação era raro, coisas que hoje já não é tanto. Se não fosse pela curiosidade da empregada não haveria mudança a Gaby estaria na mesma situação, tudo pelo um gesto de carinho de poder mudar a vida de uma criança não tornando ela um brinquedo que se faça o que quer e sim um ser com direitos de pensar e agir.
Acredito que hoje está concepção de trancar uma criança num quarto e a esconde- lá de todos, não se encontre com tanta freqüência. Devemos ter muito carinho e amor são seres normais que precisam de respeito! E encarar a situação não como um problema e sim com a realidade.
O aluno com necessidades especiais portador de alguma deficiência tem, sido discriminado, sendo negado a eles o direito de cidadania, onde o assunto inclusão não está sendo tarefa de todos o que deveria ou pelo menos as pessoas entedecem ou( tentarem) um pouco sobre, pois estamos sujeito a qualquer minuto a ter um portador, sendo lá como aluno, filho, sobrinho, sei lá está no nosso convívio é a nossa realidade.
A educação inclusiva tem por incumbência de completar os objetivos de cada individuo, o processo de inclusão é um desafio para todos, a educação inclusiva é o acesso e a qualidade dos portadores ,havendo uma organização de escolas que atendam a todos os alunos sem nenhum tipo de discriminação, escolas que valorizem as diferenças , sem barreiras para a aprendizagem , para a inclusão de alunos com necessidades especiais de modo que ocorra uma mudança na educação que possibilite o acesso às classes comuns do ensino regular e a ampliação do atendimento, propiciando a eliminação de barreiras para os educadores e educandos.
A implantação de cursos para a formação de professores, a adequação dos prédios escolares para acessibilidade e a organização de recursos técnicos e de serviços que promovam a acessibilidade pedagógica e comunicativa.
O personagem Fernando não tinha o apoio da família, ele só não seguiu a frente nos estudos por falta de incentivação. Onde para ele ir estudar em outro colégio teria q ter a ajuda de alguem para leva – ló e acompanha- ló.
Em relação a sexualidade de um Portador, é um ciclo de todos nós, e acredito que todos devem passar por esse processo mais cedo ou mais tarde. Pode haver o espanto das pessoas por que acham que os ``Anormais´´ não tem esse instinto e ciclo.
A escola inclusiva deve receber todos os tipos de pessoas sem discriminação de raça, cor, estado físico e intelectual.

Aluna : Juliete Schonhofen

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A Criança de 4 aos 6 anos de idade

Tema:
Desenvolvimento das crianças de 4 aos 6 anos

Problema:
Como se dá o desenvolvimento das crianças de 4 a 6 anos com relação as áreas física, lingüística e social?

Objetivo Geral:
*Observar o desenvolvimento físico, social e lingüístico das crianças, tendo como base entrevistas com pais e professores.

Objetivos Específicos:
*Conhecer as características das crianças de 4 a 6 anos;
*Compreender o desenvolvimento da linguagem desta faixa etária;
*Identificar os grupos sociais com que esta faixa etária convive;
*Observar através do material coletado como ocorreu o desenvolvimento físico da criança;

Desenvolvimento:
A Criança de 4 aos 6 anos de idade
Desenvolvimento Social
Engloba aspectos relacionados com as possibilidades de se sentir-se bem consigo mesmo (equilíbrio pessoal), o que permite confrontar-se com situações e pessoas diferentes (relação interpessoal) e ir estabelecendo relações cada vez mais alheias, distanciadas, bem como atuar no mundo que a rodeia (atuação e inserção social).

“A criança passa pelo processo do egocentrismo para o processo de socialização, neste processo adquire uma consciência social, aberta à representação do outro e capaz de relações de reciprocidade.” (Piaget, 1994, p. 81)

Por volta dos quatro anos de idade aparecem os companheiros imaginários, onde a criança inventa um amigo, um irmão, um pai, etc. No entanto, outras vezes, não parecem estar ligados a nenhuma necessidade específica. São heróis, palhaços ou animais que tem existência passageira.
A criança desta idade gosta de participar dos grupos de crianças mais velhas e por imitação começa a querer brincar de acordo com o modelo oferecido por elas. Como a memória não está totalmente organizada, ela não guarda detalhes do jogo, o que dificultará sua interação com os companheiros.

Desenvolvimento Motor
Inclui tudo aquilo que se relaciona com a capacidade de movimento do corpo humano, tanto de sua globalização quanto dos segmentos corporais.

“... a teoria do desenvolvimento apela, necessariamente, para a noção de equilíbrio, pois toda conduta tende a assegurar equilíbrio entre os fatores internos e externos ou, mais em geral, entre a assimilação e a acomodação.” (Piaget, 1998, p.89)

A criança de quatro a seis anos já tem equilíbrio, pois consegue descer as escadas com pés alternados, bate e agarra bola grande, pular corda, salta rapidamente, apanha objeto do chão enquanto corre, anda de bicicleta, entre outras coisas.
Desenvolvimento Linguístico
Aborda as capacidades que permitem compreender o mundo, nas diferentes idades, e atuar nele, através do uso da linguagem ou mediante resolução de situações problemáticas que se apresentam. Mesmo assim, é necessário fazer referencia as capacidades que a criança dessa idade tem para criar ou comunicar-se através do uso de todas as linguagens (verbal, artística, escrita...).




“A língua traduz o saber e toda a experiência adquirida de um povo. Sua evolução, transformação e seu início se dá na infância.” (Vygotsky, 1991, p. 77)
A criança, nesta faixa etária, testa as pessoas fazendo birra, graça e pedidos, descobrindo o melhor jeito de ter seus desejos atendidos. Gosta de ajudar o professor, participa das tarefas em grupo, escolhe o que e com quem vai brincar. Consegue se expressar com clareza. Realiza atividades em grupo dividindo as tarefas.
Visto que, o trabalho conjuntamente das citadas áreas leva ao desenvolvimento da criança em sua totalidade, as instituições de educação infantil deverão promover em suas praticas de educação e cuidados, a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos cognitivos/lingüísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser total, completo e indivisível. Assim o ser, sentir, brincar, expressar-se, relacionar-se, mover-se, organizar-se, agir e responsabilizar-se são partes do todo de cada indivíduo.

Metodologia
A pesquisa abordará a metodologia quantitativa através dos instrumentos: entrevistas (com pais e professores) e a observação (crianças da faixa etária de 4 a 6 anos).

Conclusão
Concluímos que a maioria das crianças reage bem ao se separar da família, como por exemplo ir à escola ou ficar aos cuidados de outras pessoas. A partir dos quatro anos de idade, as crianças já demonstram que reconhecem letras e números, mas não quantidades. Dentre as quatro entrevistas, apenas uma ainda não se expressa claramente. Das dificuldades motoras apresentadas, duas crianças não demonstraram nenhuma dificuldade, porém duas encontraram dificuldade em calçar-se e pentear-se. As crianças entrevistadas preferem brincar com outras crianças, apenas uma prefere brincar com os familiares, sendo que suas brincadeiras prediletas são correr, jogar bola, entre outras; e seus programas preferidos são desenhos e atrações infantis (Castelo Rá-Tim-Bum, Bom dia & Cia).
Das duas professoras entrevistadas, uma trabalha há 1 ano e a outra há 10 anos aproximadamente e a relação dos alunos com professores é boa, ambos aprendem juntos. O relacionamento entre os alunos é bom, porém às vezes ocorrem desentendimentos, o que é normal nesta idade. A reação dos alunos ao se separar dos pais na escola é normal. No começo do ano é mais complicado, mas com o passar do tempo eles acostumam. Todos os alunos já se expressam claramente e suas brincadeiras preferidas são jogos com bola, esconde-esconde, pega-pega (brincadeiras em que eles possam correr e se sintam livres). Os alunos gostam de participar das aulas de Informática, Ed. Física, Inglês, entre outras.

GRUPO: CARLA, GREICE, MAIARA, PAOLA, SANOE, SILVANA, VANESSA.

sábado, 25 de julho de 2009

Reflexão sobre o filme:Gaby ,uma história verdadeira.

Tendo como referência o filme:”Gaby:uma história verdadeira,faça uma breve reflexão sobre:
• O papel da família no desenvolvimento de uma criança com deficiência:
É essencial o papel da família,a cumplicidade ,a compreenção e a dedicação da mesma, pois a criança com qualquer tipo de deficiência para ter uma vida digna precisa muito de estímulos e apoio para seu desenvolvimento geral ,onde consiga ter uma vida normal ,inclusiva na sociedade e com uma integração produtiva.

• O que mudou na escola ao longo dos anos ,até os atuais:
Mudou a inclusão e o preconceito em algumas escolas, penso que hoje a sociedade encontra-se um pouco mais aberta as diferenças onde todos deveríamos ter as mesmas oportunidades, essa mudança vem sendo trabalhada nas ultimas décadas também com as pessoas portadoras de necessidades especiais que aos poucos conquistaram seus espaços,esta muito longe da perfeição , mas a inclusão social e educacional dessas pessoas só acontecerá num todo geral ,quando essas leis realmente vigorarem e sairem do papel ,pois precisa implantarem estruturas para que possam ser colocadas em prática essas ,tanto o espaço físico como a preparação de profissionais para transformar a escola inclusiva receptiva eliminando as barreiras existentes se adaptando a diversas realidades existentes.
• Expresse o seu posicionamento a respeito da inclusão educacional:
A inclusão educacional é essencial para que as pessoas ditas como “não normais” tenham acesso ao seu desenvolvimento educacional,cultural e psicológico,onde o convívio é essencial para que ela aconteça .
Qual a sua idéia a respeito da sexualidade da pessoa com deficiência ?
Vejo que a sexualidade é uma necessidade fisiológica que todo ser animal tem,onde não é diferente com portadores de necessidades especiais ,só deve ser bem trabalhada para que essas pessoas sejam respeitadas e orientadas como qualquer outra.
O que impediu Fernando de evoluir na escola?Comente.
A falta de apoio de sua família,principalmente pela parte de sua mãe,que o impediu de evoluir na escola,pois acredito que Fernando possuía melhores condições de evolução que Gaby,pois se comunicava,onde sua inclusão seria mais fácil.
Descreva uma escola inclusiva.
Seria uma escola aberta,sem preconceitos ,nem discriminações,um espaço para diversas realidades culturais e sociais ,onde os portadores de necessidades especiais se adaptassem e fossem respeitados ,onde os educadores tivessem preparação para receber qualquer aluno e saber trabalhar metodologicamente com cada qual ,saber avaliar pela sua evolução e que os conteúdos agissem diretamente com a realidade e necessidade do aluno.

Patrícia Moreira Lindner

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Reflexão sore o filme "Gaby: uma história verdadeira"

Gaby: Uma história verdadeira

Acredito que a família é importante no crescimento de qualquer criança, mas tem um grupo muito especial as crianças que tem algum déficit. A essas a família tem extrema importância, pois vai ser através dos pensamentos e atitudes que a família terá influenciará na educação desta, para garantir a qualidade de vida deste no futuro.
No filme temos dois exemplos contrastantes, Gaby que foi aceita pela sua família e teve suas limitações totalmente respeitadas. Já Fernando não era entendido por sua família, viam-no como um defeituoso que deveria ser escondido da sociedade, e isso o impediu de ter um desenvolvimento maior, impedindo-o de ter uma vida mais saudável e com menos limitações.
A escola sofreu algumas mudanças, os alunos já estão sendo aceitos senão pelos professores, mas pelos seus colegas que mostram-se atenciosos a ajudá-los em suas limitações, mas esta entidade ainda precisa de muitas mudanças, pois estes só terão uma verdadeira educação de qualidade a partir do momento em que os educadores passarem a educar todos os alunos respeitando suas limitações.
A pessoas com déficits tem as mesmas vontades e desejos que qualquer pessoa, mas por apresentarem algumas limitações a família muitas vezes acaba super-protegendo, e assim esquecendo que eles se tornam adultos e como tais terá necessidades sexuais, só precisaram de aconselhamento como qualquer indivíduo.
A escola inclusiva será aquela em que cada aluno terá sua educação, com atenção e respeito as suas limitações, tendo o mesmo direito e o aprendizado de qualquer criança comum.
Aluna : Suelen Rodrigues da Silva

Comentário sobre o filme: Gabi, uma história verdadeira

A família é muito importante para vida de toda a criança, ainda mais quando se trata do desenvolvimento de um PNEE, é através dela que o sujeito receberá a oportunidade de conquistar o seu espaço na sociedade.
As atitudes familiares podem conduzir um sujeito ao sucesso ou ao fracasso.
No caso do filme, o personagem Fernando necessitava de apoio familiar que é um fator determinante para o seu desempenho, se ele tivesse recebido apoio de sua mãe, teria prosseguido nos estudos, mas infelizmente isso não ocorreu. A vontade do personagem não foi levada em consideração, já que este não era somente um ato como outro. Para ele estudar fora do "zoológico" seria um desafio, onde ele poderia testar suas experiências de vida e crescer intelectualmente.
As mudanças quanto à inclusão de alunos especiais no ensino regular, em outros tempos era extremamente difícil e hoje ainda não são fáceis, mas o cenário mudou um pouco, ouvimos falar em adaptação de ambientes para beneficiar portadores de deficiências e tem se discutido muito sobre este assunto, inclusive na mídia, nos tempos atuais a inclusão já foi mencionada até nas novelas, a ficção passou a mostrar algo que até então não víamos, personagens com algum tipo de deficiência e isso é muito bom, mostra que vivemos num mundo com uma enorme diversidade, que vai muito além das etnias.
A inclusão já faz parte das escolas, ainda não é o modelo ideal, como consta nas leis, mas o pontapé inicial foi dado.
Para que isso ocorra mais depressa, penso que os professores deveriam receber qualificação para saberem de que forma interceder com os alunos, para que de maneira nenhuma estes sejam deixados de lado sem nada para fazer ou serem expostos a situações humilhantes e discriminatórias.
Quanto à sexualidade num indivíduo PCD, é um processo normal como qualquer outro, faz parte da fisiologia do ser humano, é inevitável como em qualquer indivíduo, afinal é um instinto que todos nós trazemos e que em determinado período de nossa vida deve vir à tona.
A sexualidade de uma forma geral é vista ainda pela sociedade como algo relacionado ao pecado, amoral, que viola algum principio, talvez sejam reflexos herdados das civilizações do passado , mas que são muito fortes ainda em nosso presente. Imagine que para as pessoas consideradas “normais” este assunto gera polêmica e restrições, como poderia ser bem aceito quando manifestado num ser humano com algum tipo de deficiência? O preconceito anda lado a lado quando se fala em sexualidade, seja em qualquer situação.
A escola inclusiva é aquela que abrange a todos, ou seja, recebe alunos de diversos segmentos, independente de seu estado físico e intelectual.
É a escola que instiga, envolve e constrói o conhecimento em cada um levando em conta o desenvolvimento de suas potencialidades. Ensinando com o foco no atendimento individual. Desenvolvendo o espírito de cooperação ao invés da competição.

André Leão

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Desenvolvimento de crianças de 6 a 8 anos


Desenvolvimento Psicológico em Crianças de 6 anos

• É o centro do seu próprio universo;
• Quer fazer tudo a sua maneira;
• Dominadora e desafiadora;
• Eticamente é pouco apta, que lhe imprime a tentação de enganar;
• Aceita a culpa com mais facilidade;
• Anseia o elogio e a aprovação.
• Reage lenta ou negativamente quanto a uma ordem, mas passado um tempo, talvez a ponha em prática espontaneamente, como se tratasse de ideia sua;
• Possui dificuldade para decidir;
• Pega o que vê e deseja, independentemente de quem seja o dono;
• Está em plena adaptação a dois mundos: o de sua casa e o da escola (com todas as suas estruturas, responsabilidades e regras);
• Toca, mexe e explora todos os materiais;
• Deseja e precisa ser a primeira, a mais querida;
• Agrada-lhe contar histórias exageradas;
• Dá verdadeiro interesse ao valor do dinheiro;
• Adora o elogio e não tolera a crítica;
• Tem noção do bom e do mau, mas de forma rudimentar;
• É extremamente dominante em relação as suas coisas.

Desenvolvimento no Âmbito Escolar Crianças de 6 anos – Integração Social

• Gosta do professor e quer agradar-lhe;
• Identifica-se com tudo que sucede e está a sua volta;
• A mentalidade comum dos 6 anos não está ainda preparada para uma instrução formal da leitura, escrita e aritmética
• Os seus desenhos espontâneos são mais realistas;
• Deseja seriamente estudar.


Desenvolvimento de Crianças de 7 a 8 anos

Desenvolvimento Físico

• A coordenação mão-olho já está bem estabelecida, o que torna as atividades de desenhar e pintar mais atrativas;
• Grande atividade motora: a criança brinca até ficar completamente exausta.

Desenvolvimento Intelectual

• Está menos interessada nas questões sexuais;
• Está mais disponível para a aprendizagem: pensamentos lógicos, problemas complexos;
• Boa capacidade de concentração e atenção;
• Gosta de colecionar objetos;
• Fala acerca dos seus desejos e projetos;
• Baseia-se mais na realidade.

Desenvolvimento Social

• Participa em atividades organizadas em grupo;
• Preocupa-se com as suas reações e as dos outros;
• Poderá por vezes utilizar a agressão como forma de resolver problemas;
• Início da divisão de sexos.

Desenvolvimento Emocional

• É mais responsável e independente, preocupando-se em fazer bem as coisas;
• Pode vivenciar sentimentos de culpa e vergonha;
• Desenvolve nela o sentido ético, já não só nela, mas também nos outros;
• Pensa mais antes de agir, pois é mais prudente;
• Costuma aguentar o choro;
• Tem consideração pelos outros;
• Teme as situações novas que lhe costumam aparecer na escola;
• Tem menos pesadelos. É a figura principal de seus sonhos.

Âmbito Escolar

• Quer responsabilidade, especialmente na escola;
• Preocupava-se com a ideia de chegar tarde a escola;
• Precisa da palavra do professor para começa a mais simples tarefa;
• Tende a procurar carinho no professor;
• Tem no mundo do colégio o mundo de seus amigos.

Sinais de Alerta

• Preocupação excessiva com a competição e o seu desempenho principalmente na escola;
• Excessiva dependência das figuras cuidadoras em tarefas que são apropriadas à sua idade: pentear-se;
• Pequenos furtos;
• Grande necessidade de pregar mentiras;
• Sono: dificuldade em adormecer sozinho; insônias;
• Isolamento social: poucos amigos e envolvimento em atividades com outras crianças

Atitude das pessoas que a rodeiam e a formam

• É uma criança que precisa de carinho e afeto constante: está numa fase de ajustamento pessoal e social e todo ajustamento leva implícito uma crise. É agora que o pai desempenha um papel importante: deve preocupar-se com ele, pedir-lhe ajuda em tarefas simples e viverem juntos os momentos de ócio;
• É também importante o papel do professor, que não substitui nem mais nem menos a mãe, mas reforça, com um sentimento de maior segurança;
• Há que dar-lhe responsabilidades de acordo com suas possibilidades;
• É necessária uma relação mútua e forte entre a família e a escola, sobretudo nesta idade;
• É conveniente que os pais e professores mantenham uma relação estreita, para conhecer o comportamento na escola.

Metodologia

A metodologia foi baseada em pesquisa, referente ao desenvolvimento da criança dos 6 aos 8 anos. Tão logo a formulação do questionário, em anexo.
E como fechamento foi filmado um grupo de crianças dentro da faixa etária pesquisada.


Conclusão

Conclui-se, então, que esta é uma fase importantíssima ,para um desenvolvimento tanto no âmbito escolar, quanto do social pois, é o momento em que eles iniciam a vida estudantil, conseqüentemente ampliam sua linguagem.
Os métodos utilizados em idade escolar influenciam, também, na formação da personalidade de cada indivíduo. Contudo, deve-se relevar a interação no contexto social no qual está inserido.
A estimulação é extremamente influente na formação da criança, tal como a socialização dela no grupo de amigos onde está situada.
Portanto, ela amplia seu relacionamento com os outros grupos de diferentes faixas etárias a partir das vivências diárias, desta forma aprimora a sua personalidade. No entanto, apesar de todas estas características analisadas, é notório que cada criança aprende dentro de sua capacidade de assimilação.
Alunos: Érica, Joana, Camila, Evelise, Carolina e Alexandre

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Construindo a Escola Inclusiva

Retrospectiva da Educação no Brasil


No período do Brasil Colônia, a educação se restringia ao ensino religioso, sob a responsabilidade dos padres jesuítas, processo e situação que durou até o século XVIII, quando a Companhia de Jesus foi expulsa do país.
A primeira Constituição Brasileira, promulgada no início do século XIX, foi o primeiro documento oficial a manifestar o interesse do país pela educação de todos os cidadãos ao estabelecer a gratuidade da instrução primária. É importante lembrar, que quando o texto dizia “todos os cidadãos”, certamente não incluía a massa de trabalhadores, que constituída, em sua maioria, de escravos.
A partir de 1961, os textos legislativos tornaram-se gradativamente mais explícitos, especificamente no que se refere à educação das pessoas com deficiência. Referindo à educação desse segmento populacional como um direito, quando possível, no sistema regular de ensino. Apesar disso, era dado um apoio financeiro também as entidades privadas, incentivando o encaminhamento e a permanência de pessoas com deficiência em escolas e classes especiais, segregadas, sob o argumento da especialidade.

Paradigma da Institucionalização, década de 70

1) Princípio da Normalização
2) Paradigma de Serviços

Recomendava a prestação de serviços educacionais técnicos, especializados, com o objetivo de promover a adaptação da pessoa ao seu meio social.


Declaração de Salamanca e Programa Educação para Todos

O Programa Educação para Todos trata da garantia, para todos os cidadãos, do acesso à escolaridade, ao sabe culturalmente construído, ao processo de produção e de difusão do conhecimento e, principalmente, à sua utilização na vivência da cidadania.
Declaração de Salamanca traz as recomendações referente aos princípios, à política e à prática de reconhecimento e atenção às necessidades educacionais especiais.

Alguns pressupostos:

1) Não há diferença que faça de uma pessoa um cidadão de menor valia: todos são iguais perante a lei;
2) A pessoa com deficiência é cidadã como qualquer outra pessoa e, como tal, tem o direito de receber os serviços de que necessita, sem que, para tanto, necessite permanecer segregada;
3) Assim, tem imediatamente o direito ao acesso e à permanência no ambiente comum, independentemente do tipo de deficiência que tiver e de seu grau de comprometimento.

Compromissos práticos:

1) Identificasse a situação da pessoa com deficiência;
2) Favorecesse a conscientização dos cidadãos, de maneira geral, quanto à responsabilidade de cada um no processo de construção de uma sociedade inclusiva.
Paradigma de Suportes

Implementação de Ações Objetivas e Afirmativas no sentido de ajustar/ adaptar a sociedade, nas várias instâncias da atenção e da ação públicas, de forma que ela se torne acolhedora para todos. Para garantir que as pessoas com necessidades especiais possam acessar e participar, imediata e definitivamente, do espaço comum da vida em sociedade.

* Mas então o aluno com deficiência não mais precisa do ensino especial?
* Ele deverá então ficar na sala regular, sem atendimento especializado?
* Mas assim ele não será prejudicado?


Cada pessoa tem características que são somente suas e que, na verdade,
a diferenciam das demais.


Desfazendo alguns mitos sobre deficiência:

* O surdo é agressivo e atrapalha o andamento da aula;
* O deficiente mental não aprende e atrapalha o andamento da aula;
* O cego é meio por “fora” e “molão”, de forma que nem aproveita muito das aulas;
* A criança que tem paralisia cerebral é perigosa, agressiva, não da para conviver com outras pessoas;
* As crianças com deficiência são dependentes e incapazes de fazer qualquer coisa sozinha.

É verdade que alguns encontrarão muita dificuldade em lidar com abstrações. É verdade, também, que outros apresentarão limitações significativas no armazenamento de informações já apreendidas. É verdade, ainda, que muitos necessitarão de um acompanhamento mais individualizado que outras crianças. Mas também é verdade que muitos têm uma memória fabulosa. Que outros têm uma habilidade marcante para determinadas atividades ou tarefas. Além disso, tudo que se expôs acima seria realmente característica exclusiva do aluno portador de deficiência?
Bem, sabemos que não.


Ser educador é buscar conhecer cada vez mais cada um de seus alunos, procurando as alternativas pedagógicas que melhor possam atender às suas peculiaridades e necessidades no processo de mediação da construção do conhecimento.


Chegamos ao ponto central da construção de um sistema educacional efetivo e eficiente:

* Cada aluno tem suas necessidades educacionais;
* A identificação dessas necessidades é papel e função do professor, que deverá contar com avaliações profissionais complementares, quando necessário;
* A identificação das necessidades educacionais especiais é fundamental para nortear o planejamento do ensino!;
* Sem isso não há como efetivamente propiciar um atendimento de qualidade!
Alunos: Alexandre, Camila, Érica, Evelise e Joana. (grupo 2)
Na sua opinião, como é possível favorecer o atingimento dos objetivos da educação brasileira, na prática educacional e escolar cotidiana, num contexto de respeito às peculiaridades individuais?

Alunos com necessidades especiais uma questão de respeito à educação

A pesquisa analisou a educação inclusiva como prática de educação social, para integração de alunos com necessidades especiais na vida em sociedade.

A função social da escola
A escola tem a função de desenvolver habilidades e conteúdos necessários para a formação de cidadãos;

Alunos com necessidades especiais
Todas as propostas educacionais a nível internacional recomendam que as escolas acolham todas as crianças;

Educação inclusiva
Inclusão: Se dá quando estudantes com necessidades especiais são atendidos por escolas comuns;
Integração: Quando colocamos estudantes com necessidades especiais em classes comuns ignorando suas necessidades especificas;

A proposta do governo
Educação inclusiva: Direito a diversidade;
Desenvolvido pelo ministério da educação especial por meio da secretária de educação, para formação de gestores e educadores com objetivo de sedimentar a educação inclusiva, com base na garantia do direito dos alunos com necessidades educacionais especiais ao acesso e permanência nas escolas públicas.

Proposta pedagógica
Preservar a igualdade de direitos respeitando as diferenças, garantindo recursos e serviços educacionais;
A estrutura funcional da escola em toda rede pública de ensino, para receber os alunos com necessidades especiais é tão pequena que pode se dizer que não há escola que possa recebê-los.

O pensamento dos educadores
Alguns demonstram interesse à presença de alunos com necessidades especiais, e outros os temem, toleram ou mesmo os rejeitam em sua sala de aula.

Conclusão
Caminhamos em direção a uma educação igualitária direcionada para a formação de cidadãos conscientes e atuantes na sociedade, por ser uma questão de respeito ao direito à educação dos alunos especiais.

“ Temos o direito de ser iguais sempre que as diferenças nos inferiorizem;
temos o direito de ser diferentes sempre que a igualdade nos caracterize.”

(Boaventura Santos-1997)

Alunos: Carmem, Daiane, Paulo, Queli, Suelen

DEFICIÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR

DEFICIÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR


Como devemos nos ver ?

Nem com apatia dos que já se sentem vencidos nem com a inconsciência dos que já se sentem vencedores mas como profissionais com responsabilidades e compromissos.


O professor deve pensar no aluno e para isso é preciso que pense em si mesmo.


Da maneira como somos influenciados, também influenciamos a outros. Para promover transformações, precisamos reexaminar nosso jeito de pensar.

Com autonomia de conduzir a própria vida, o professor deve reavaliar sua visão de mundo, de educação e ensino enquanto cidadão.


Fomos alunos objetos. Hoje defende-se a idéia que consideremos o aluno como sujeito do processo de construção do seu conhecimento.


O profissional cidadão compreende que é de sua responsabilidade e competência socializar este conhecimento na escola cooperando com o aprimoramento do sistema escolar, criando acesso a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais.



QUEM SÃO AS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS ????


Com “significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter temporário ou permanente”, (POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL). OBS: 10% da população de um país em tempo de paz.

Os direitos destas pessoas são os mesmos de todas as outras, mas para exercê-los precisam que medidas especiais sejam adotadas.

EXEMPLO: Para o direito de IR e VIR derrubar barreiras, providenciar rampas, adaptar sanitários, etc.

Para os alunos com deficiência mental dividir o conteúdo pedagógico em unidades menores e oferecer suportes didáticos diversos.

O QUE PODEMOS FAZER ????

Retirar as barreiras ambientais;
Lutar por serviços públicos de reabilitação e habilitação;
Buscar a implantação de atendimento educacional especializado em ambiente comum;
Apoiar programas de profissionalização;
Lutar pelo acesso de pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho;
Não ter preconceito, não discriminar nem superproteger




GRUPO: PATRÍCIA, RAFAEL, MARCOS, CLÁUDIA, MARIANGELA e LAISE

O preconceito está em nós (Luis Carlos de Menezes)

Estas foram algumas das idéias destacadas no texto:

Na sala de aula, assim como qualquer outro ambiente, ocorrem situações de discriminação. É necessário reconhecê-las e discuti-las

O preconceito não é só coisa de grupos sectários, com skinheads, surge às vezes, da tola pretensão de valorizar a si mesmo ao depreciar diferentes escolhas religiosas, estéticas ou musicais.


Os julgamentos preconceituosos, no entanto, nem sempre são definitivos, assim como as afirmações científicas.


A escola é um espaço de diversidade privilegiado para aprender a resolver conflitos e a saborear a graça do convívio com a diferença. É assim que ela combate os preconceitos.


Educar sem Rótulos


Turma Marcada relações Estremecidas. Se ao ser educada uma criança recebe reflexos negativos, terá uma forte tendência se pensar com alguém menos valioso.


Segundo Ana Luiza Rocha “ A maioria dos educadores usa juízos de valor para marcar o seu lugar e mostrar às crianças que elas tem de ocupar outra posição.


Poder da transformaçãoNão é fácil de parar de usar rótulos de lidar bem com a diversidade em sala de aula. Mas é possível.


Avaliação, terreno fértil para os rótulos.


Relatórios escolares e avaliações são muitas vezes permeados de estereótipos. Falta acompanhamento atento de alguns educadores, que não observam o comportamento da turma e, na hora de fazer anotações, recorrem a essa “muleta”.


O professor deve buscar compreender as reais dificuldades e necessidades das crianças. Um bom diálogo é capaz de fazer perceber o impacto que essas atitudes podem ter na vida dos menores.
Diante destas colocações do autor podemos afirmar que de certa forma o preconceito está arraigado na sociedade e até mesmo dentro das escolas, onde não deveria estar, infelizmente vivemos num mundo com padrões pré- estabelecidos, onde "ser normal" é seguir a maioria.
É impossivel discutir ética na escola se o convívio é desrespeitoso. Como esperar que alguém se desenvolva num ambiente assim?

Veja o texto na íntegra acessando link:

Componentes do grupo: André , Juliete, Lúcia , Tamara e Veridiane .

Como a Educação Formal da pessoa com deficiência foi entendida ao longo da história da Humanidade

A Educação Formal da pessoa com deficiência passou por três momentos distintos:

Segregação Escolar
· As primeiras instituições foram internatos que tinham como objetivo desenvolver as habilidades desses indivíduos e preservá-las do convívio com adultos.
· Essas instituições foram transformadas em asilos, voltadas para o cuidado e atendimento à pessoa com deficiência.

A Integração escolar
· Surgida no século XX, à integração escolar defende que a pessoa com deficiência seja inserida na rede regular de ensino para que tenha convívio com o cotidiano escolar a fim de que esteja preparada para a vida.
· A escola regular foge da responsabilidade de acolher esse aluno fazendo com que ele permaneça na escola especializada. A partir desse motivo se buscou uma nova alternativa.

A Inclusão Escolar
· A escola e a sociedade devem garantir o acesso das pessoas com deficiência para que elas possam se adequar aos ambientes e não o contrário, como ocorrido até então.
· Apesar desta mudança de pensamento sobre inclusão, a escola e a sociedade em geral não estão preparadas para receber os alunos com deficiência.

As Primeiras Instituições de Educação Especial no Brasil

· Deficiência Visual
Imperial Instituto de Meninos Cegos – 1854 – Rio de Janeiro (Atual Instituto Benjamin Constante)

· Deficiência Auditiva
Instituto dos Surdos Mudos – 1857 – Rio de Janeiro

· Condutas Típicas (crianças consideradas “anormais”)
Hospício D. Pedro II (Pavilhão Bourneville)– 1913 – Rio de Janeiro

· Crianças Hospitalizadas (para internações de longo tempo)
Santa Casa de Misericórdia – 1931 – São Paulo

· Deficiência Mental e deficiência Física
Instituto Pestalozzi – 1927 – Rio Grande do Sul
APAE – 1954 – Rio de Janeiro

· Superdotados
Sociedade Pestalozzi do Brasil – Rio de Janeiro

Os movimentos brasileiros em defesa da criança e do adolescente

1924 – Declaração dos Direitos da Criança
1959 – Declaração universal dos Direitos da Criança
1979 – Ano internacional da Criança
1989 – No Brasil aconteceu a Convenção da Criança e do Adolescente
1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente

A criança e o direito à educação

· ECA, art. 53 (BRASIL, 2002) assegura que a criança deve ser garantida “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola”.
· ECA, art. 54 é “dever do Estado assegurar atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.

A importância da brincadeira

As crianças com deficiência também participam das atividades lúdicas para formular hipóteses, sendo a brincadeira um importante instrumento para reproduzir, elaborar, compreender e aprender o mundo em que vivem.

Conhecendo o uso das adaptações curriculares

A escola deve ser flexível e estar aberta a diversidade, assim as adaptações curriculares não precisariam existir, mas como existem devem funcionar somente como apoio.
Alguns exemplos:
· Uso de miniaturas para ajudar crianças cegas;
· Incentivar o trabalho em grupo;
· Dramatizar histórias para deficientes auditivos;
· Associar desenhos às palavras;
· Posicionar a criança com deficiência visual perto de você;

Recursos de acessibilidade:
1 – adaptação física ou órteses – aparelhos ou adaptações fixadas ou utilizadas no corpo do aluno para facilitar a interação do mesmo com o computador.
2 – adaptações de hardware – são aparelhos ou componentes físicos do computador adaptados a pessoas especiais.
3 – software especiais de acessibilidade – programas especiais que possibilitam uma facilitação do aluno com deficiência à máquina ou ao computador.

O computador não deve ser utilizado apenas como instrumento de entretenimento, mas também como uma análise detalhada das necessidades dos alunos para melhor atendê-los. Podendo-se recorrer a opiniões de outros profissionais para melhor adaptação.

Discutindo as possibilidades da Escola Inclusiva

· Você já refletiu sobre qual a filosofia estava presente nas escolas que você estudou ou trabalhou? O ambiente dessas escolas favorecia a inclusão?


NOMES: Carla, Greice, Maiara, Paola, Rosa, Sanoe, Silvana e Vanessa

terça-feira, 14 de julho de 2009

Filmes que abordam a Temática

À Primeira Vista. Virgil, um homem que ficou cego após um acidente na infância, é convencido por Amy, que por ele se apaixona, a fazer um novo tratamento especial. Esta cirurgia é realizada com sucesso e ele recomeça tudo de novo, reaprendendo a enxergar à luz do dia e a conhecer a força do amor.
Além dos Meus Olhos - (Eye On The Sparrow) Após alguns anos de casados, James e Ethel, que são cegos descobrem que não podem ter filhos. Quando decidem adotar uma criança, eles têm que enfrentar uma série de barreiras legais - e provar que são capazes de cuidar de alguém.
Amargo Regresso: Um retrato realista dos efeitos da guerra do Vietnã nas famílias dos soldados americanos. Enquanto seu marido luta no Vietnã, mulher se apaixona por um soldado paraplégico, amargurado pelas memórias traumáticas da guerra.
Castelos de Gelo - (Ice Castles) Patinadora adolescente é descoberta por famosa treinadora, que transforma a garota em campeã mundial. No auge da fama, ela sofre acidente, que a deixa cega, tendo de recomeçar do zero, com a ajuda do namorado.
Dançando no Escuro: Uma imigrante tcheca leva uma vida cheia de dificuldades trabalhando nos Estados Unidos, vivendo numa caravana, com seu filho de 12 anos. Ao descobrir que está perdendo a visão lentamente, tenta a todo custo esconder o fato de todos, principalmente do seu filho, porque ela descobre, também, que a doença é genética.
Eterno Amor: O filme é uma bela historia de amor adaptada do livro Um Long Dimanche de Fíançaiiies, de Sébastien Japrisot, que tem como pano de fundo a 1ª Guerra Mundial. Eterno Amor é do mesmo diretor de O Fabuloso Destino Poulain e traz no elenco Audrey Tatou (também de Amélia Poulain) como protagonista. Mathilde, a personagem de Tatou, tem deficiência física, em virtude de poliomelite adquirida na infância. Mas a deficiência nunca foi obstáculo para impedi-la de correr atrás de seu amor e não mediu esforços para conseguir o que realmente desejava. Eterno Amor é um filme francês.
Feliz Ano Velho: Vencedor de seis prêmios no Festival de Gramado, inclusive o de melhor roteiro, narra história de um universitário que mesmo sendo mergulhador fica tetraplégico após um mergulho em um lago raso. Na cadeira de rodas, recorda a sua adolescência.
Filhos do Silêncio: Oscar e Globo de Ouro de melhor atriz e Urso de Prata no Festival de Berlim para direção. História de um professor de linguagem dos sinais para surdos que apaixona-se por uma surda-muda que tem dificuldades de relacionamento com as pessoas.
Forrest Gump - O Contador de Histórias . Oscar de melhor filme, ator, diretor, roteiro, montagem e efeitos especiais. O filme mostra como um rapaz com QI abaixo da média, consegue, por acaso, viver um período da história dos EUA. No filme há participação de um amputado das pernas.
Janela da Alma: Um documentário sobre a deficiência visual, no qual 19 pessoas com diferentes graus - da miopia à cegueira total, falam como vêem os outros e como percebem e sentem o mundo. Personalidades como Marieta Severo (atriz), Hermeto Pascoal (músico), Arnaldo Godoy (vereador), Evgen Bvacar (fotógrafo e professor de estética da Surbone), José Saramago (prêmio Nobel), Wim Wenders (cineasta), Oliver Sachs (neurologista), e muitos outras fazem surpreendentes e inesperadas revelações sobre a visão. Premiações.
Johnny vai à Guerra: Ganhou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes. Um jovem volta da primeira guerra mundial, drasticamente mutilado, sem as pernas, braços e, ainda, sem um pedaço da face, fica num leito de hospital. A chocante mensagem anti-bélica foi censurada em diversos países.
King Gimp: Vencedor do Oscar Documentário que retrata a condição de vida de um jovem com paralisia cerebral.
Lágrimas do Silêncio: Nesta história a personagem, surda, entrega a filha aos cuidados da avó, até recuperar-se emocionalmente após a morte do marido. Durante este tempo, a avó apega-se de tal forma à neta, que requer sua guarda em processo na justiça.
León e Olvido: O filme que nos ensina a conhecer a síndrome de Down - Olvido é uma mulher de 21 anos. León, seu irmão, tem síndrome de Down. Faz 4 ou 5 anos que ficaram órfãos e, como única herança, eles têm a casa onde moram e um carro velho. Entre eles começa desenvolver-se, de modo cada vez mais desesperado, um conflito: Olvido quer que León aceite morar em um internato ou que vá e volte sozinho da escola e se ocupe, pelo menos, de suas coisas e de algumas tarefas domésticas; por sua vez, León faz todo o possível para que suas atividades, responsabilidades e tarefas sejam mínimas e sua irmã cuide dele de corpo e alma. O desespero de Olvido vai aumentando e a tenacidade de León será continuamente posta à prova. Para ambos ocorrem situações muito extremas, das quais será difícil que eles saiam ilesos.
Meu Pé Esquerdo: Oscar de melhor ator e atriz coadjuvante. Esta é a história real do escritor e pintor irlandês Christy Brown, seqüelado de paralisia cerebral, desde bebê, que conseguiu pintar e escrever usando para isto, apenas o seu pé esquerdo.
Mr. Holland - Adorável Professor Um homem que trabalha como professor para sustentar a família, tem um desejo de compor uma sinfonia. Quando sua esposa dá a luz ao filho do casal, ele descobre que a criança é surda. Esta descoberta o faz sofrer muito e, então, ele decide organizar um concerto para pessoas com deficiência auditiva.
Nascido em 4 de julho - (Born On The Fourth Of July) Soldado americano que defendia ideais de seu país, é ferido no Vietnã e fica paraplégico. No hospital, começa a questionar a posição americana na guerra e se decepciona. Torna-se um ativista político e é considerado traidor. Baseado em história real. Oscars para direção e montagem.
Nell Um médico e uma psicóloga que tentam integrar e adequar uma pessoa criada sem qualquer contato com o mundo até os trinta anos, sem deixar que ela perca sua individualidade. Esta pessoa é Nell, que durante sua vida, inclusive, criou sua própria linguagem.
O Colecionador de Ossos Após um acidente, o brilhante investigador policial fica tetraplégico. Entretando, apaixonado pela profissão continua trabalhando e, com a ajuda de uma policial novata, mas dedicada e perspicaz, consegue desvendar o misterioso enigma do assassino que mata avisando antes.
O Despertar para Vida Depois de sofrer um grave acidente, um jovem escritor tem que freqüentar um centro de reabilitação, em uma cadeira de rodas. Um motociclista racista e rebelde e um negro alcoólatra e paquerador são alguns de seus companheiros. Eles descobrem no companheirismo novos horizontes para suas vidas.
O Franco Atirador As seqüelas que a guerra no Vietnam deixa em três amigos, dos quais dois são paraplégicos. O filme conta a história destes amigos.
O Homem Elefante A história de John Merrick (John Hurt), um desafortunado cidadão da Inglaterra vitoriana que era portador do caso mais grave de neurofibromatose múltipla registrado, tendo 90% do seu corpo deformado. Esta situação o leva ser atração em circos de aberrações, vítima desta doença que o deforma, este homem tenta a todo custo recuperar a sua dignidade (história real).
O Oitavo Dia Prêmio de melhores atores em Cannes. Ao vagar sem rumo pelas estradas da França, um empresário estressado, por pouco atropela um jovem com da Síndrome de Down. O empresário leva-o no seu carro e a partir daí nasce uma profunda amizade entre os dois.
O Óleo de Lorenzo O filme é baseado em fatos reais. Conta a história de Lorenzo e da luta dos seus pais para salvá-lo de uma rara doença, recusando o prognóstico médico de uma doença incurável, com perspectiva de vida de dois anos.
Perfume de Mulher Um ex-capitão cego e amargurado e um jovem contratado para acompanhá-lo em um tour pela Itália. Esta é a história do filme, que mostra a amizade entre os dois. Ele descobre mulheres atrativas, usando seu apurado olfato. O filme mostra variados cenários da Itália para ilustrar a condição de um homem que está condenado à cegueira, mas pouco disposto a aceitar suas limitações.
Prisioneiros do Silêncio Uma mãe descobre as maneiras de comunicar-se com seu filho autista, após levá-lo à uma instituição especializada.
Rain Man Rapaz viaja a asilo a fim de aproximar-se do irmão autista e herdar toda a fortuna paterna sozinho. Em sua viagem de volta, os dois redescobrem os antigos sentimentos e passam a viver juntos e sem ressentimentos.
Sempre Amigos O filme conta a história de dois meninos e da amizade entre eles. Kewin sofre de distrofia muscular, e é super-dotado. Max, com 13 anos, tem pouca inteligência, é muito arredio e não tem amigos, é forte e grande. Uma grande amizade entre eles se inicia quando Kewin e sua mãe se tornam vizinhos de Max.
Simples como amar Mãe superprotetora que não aceita a recuperação da filha jovem com leve problema mental que volta de uma escola especial dizendo que arranjou um namorado. A mãe é contra esse relacionamento, mas o amor pode falar mais alto.
Sonata de Outono Este filme narra a história de um pianista e sua relação com as filhas, das quais, uma sofre de doença neurológica degenerativa.
Testemunha do Silêncio Um casal de irmãos assiste ao assassinato dos pais, o menino tem 9 anos e é autista. A polícia pede ajuda a um dos maiores especialistas no tratamento de crianças autistas, para desvendar o crime.
Tudo pela Vida A relação insuportável que uma artista de novela que sofre um acidente, tem com as suas enfermeiras, que a acompanham no tratamento de recuperação na casa dos pais. Então, começa uma amizade entre a atriz e uma destas enfermeiras.
Uma Lição de Amor - (I Am Sam) O filme acompanha a trajetória de Sam Dawson, um adulto com a idade mental, a inocência e a sinceridade de uma criança de sete anos. Um homem que o destino quis que se tornasse pai solteiro de Lucy. Embora tivesse dificuldades, com a ajuda de amigos muito especiais, Sam conseguiu fazer dos primeiros anos de vida de Lucy, uma infância repleta de amor e alegria.
Uma Mente Brilhante - (A Beautiful Mind) Um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Mas aos poucos o belo e arrogante John Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o prêmio Nobel.
Gaby: uma história verdadeira- Mulher que nasceu com paralisia em todos os membros não consegue sequer falar. Ainda assim descobre-se para o amor. Baseado na história verdadeira de Gabriela Brimmer.
Do Luto à Luta: Documentário que focaliza as deficiências, mas também as potencialidades da Síndrome de Down, problema genético que atinge cerca de 8 mil bebês a cada ano no Brasil. A Síndrome de Down é sem dúvida um problema, mas as soluções são bem mais simples do que se imagina, principalmente quando deixamos de lado os preconceitos e estigmas sociais.




Orientações da Disciplina

A- Apresentação de Trabalhos:
1- O grupo que apresenta a temática, deverá entregar à professora:
- Um resumo do trabalho em uma lauda
- Trabalho impresso contendo de 5 a 8 páginas
- Um questionamento para ser postado no Blog, em que os demais colegas irão interagir.

B- Apoio para a realização das atividades
1- Textos de apoio, disponível no Xerox e no e-mail da turma
E-mail: sandraoesterreich@yahoo.com.br
Fone: 93186802

C- Critérios de Avaliação
Trabalho escrito
• Coerência da temática com a teoria utilizada
• Estrutura do trabalho
• Ortografia e textualidade
• Pontualidade de entrega
Apresentação
• Desenvoltura na apresentação
• Criatividade
• Organização da temática
• Participação de todos os elementos do grupo
Resumo
• Capacidade de síntese
• Ortografia e textualidade
• Pontualidade de entrega



Cronograma da Disciplina

Conteúdo Desenvolvido

13/07 Apresentação do professor e da disciplina. dg de integração. Contrato inicial. Programa. Metodologia. Processo Avaliativo. Indicação de filmes que deverão ser assistidos para discussão no final da disciplina.

14/07 Principais questões conceituais. -Aspectos históricos da educação especial e inclusiva até a atualidade. perspectivas e políticas relativas ao movimento inclusivo mundial. Educação inclusiva e movimentos sociais e culturais.
Elaboração e orientação dos trabalhos/seminários- Atividade 1- Participação no Blog.

15/7 Preconceitos, discriminação, estigmas e estereótipos.Como a educação formal da pessoa com deficiência foi entendida ao longo da história da humanidade: - segregação escolar; a integração escolar; a inclusão escolar. ( Trabalho realizado em pequenos grupos).

16/7 - As instituições educacionais especializadas contando a história da educação especial no Brasil; - legislação nacional e internacional a respeito da educação especial e inclusiva.

17/7 - As necessidades educacionais especiais e a prática pedagógica – Organização em grupo dos trabalhos que serão apresentados.

20/7 - As possibilidades da escola inclusiva / Como as atividades lúdicas podem ajudar o professor a desempenhar o seu papel na escola inclusiva;

21/7 Quadro geral dos tipos de necessidades educacionais especiais. ( conceituação, características, causas, prevenção e ação pedagógica em relação às necessidades especiais..

22/7 Elaboração em pequenos grupos de trabalho sobre as diferentes deficiências.

23/7 Finalização dos trabalhos em grupos

24/7 0 aluno superdotado e suas possibilidades na educação formal (s). Sexualidade e a pessoa com deficiência.

27/7 A deficiência mental; conceito, tipos, abordagens teóricas, Prevenção. Conhecendo o aluno com deficiência mental- síndrome de Down; paralisia cerebral/ deficiências múltiplas. A deficiência física.

28/7 Deficiência sensorial: auditiva e visual.

29/7 Conhecendo o aluno com TDAH, Autismo

30/7 Tecnologias assistivas/ Acessibilidade

31/7 Dicussões sobre o processo de Inclusão, tendo como motivação os filmes assistido em atividade à distância, por cada aluno.Atividade de encerramento

Programa da Disciplina

1 PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA

1.1 A ciência da Psicologia: conceito, visão histórica e abordagens teóricas.

1.2 Desenvolvimento Humano: concepções teóricas e metodologias de pesquisa.


2. CICLO VITAL

2.1 Infância: desenvolvimento cognitivo, afetivo, moral, sócio-cultural e motor.

2.2 Adolescência: mudanças físicas, psicológicas e a construção da identidade.

2.3 Vida Adulta: os diferentes papéis na constituição do sujeito na contemporaneidade; mudanças nas funções vitais.


3. APRENDIZAGEM

3.1 Concepções de aprendizagem e ensino frente o processo de desenvolvimento humano.

3.2 Abordagens Epistemológicas: Piaget, Vygotsky, Skinner, Rogers, Maslow, Ausubel, Bruner, Gagné, Novak.

3.3 Abordagens Paradigmáticas: Empirismo, Apriorismo, Interacionismo e Sociointeracionismo.

4.INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

4.1 – Conceito e Histórico da Educação Especial

4.2 - Políticas e diretrizes, tendências e desafios da educação especial e da educação Inclusiva

5 - ÁREAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

5.1. Conceituação, características, causas, prevenção e ação pedagógica em relação às seguintes necessidades especiais:

5.1.1. - Altas habilidades

5.1.2. - Condutas típicas

5.1.3. - Deficiência: Mental, visual, auditiva, física, múltipla


6 - ASPECTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

6.1 - A prática da educação inclusiva na escola e outros espaços educativos: princípios, currículo, metodologia e avaliação. A participação da família.

6.2 - Equipe multidisciplinar: sua atuação.

6.4 - Construção de uma comunidade inclusiva: desafios e perspectivas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Bock, Ana Mercês Bahia. Psicologias : uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed.São Paulo : Saraiva, 2005.

MAZZOTTA, Marcos J. S.. Educacao especial no Brasil historia e politicas publicas. São Paulo: Cortez. 1996.

Stainback, Susan. Inclusão :. Porto Alegre: ARTMED. 1999.


Biaggio, Ângela M. Brasil. Psicologia do desenvolvimento. 15. ed.. Petrópolis: Vozes. 2001.

BARROS, Celia Silva Guimaraes. Pontos de psicologia do desenvolvimento. 10. ed.. São Paulo: Ática. 1997.

Winnicott, D. W. A família e o desenvolvimento individual. São Paulo : Martins Fontes, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR E DE APOIO

Brasil Ministério da Educação e do Desporto Secretaria da Educação Especial. Subsídios para organização e funcionamento de serviços de educação especial :. Brasília: MEC. 1995.

Kirk, Samuel A.. Educação da criança excepcional. 3. ed.. São Paulo: Martins Fontes. 1996.

Quadros, Ronice Müller de. Educação de surdos :. Porto Alegre: ARTMED. 1997. Assumpção Junior, Francisco Baptista. Introducao ao estudo da deficiencia mental. São Paulo: Memnon. 2000.

Educação & exclusão :. 2. ed.. Porto Alegre: Mediação. 2000.